terça-feira, 15 de junho de 2010

Educação infantil é pior no Nordeste, aponta pesquisa

As diferenças regionais, comuns em divulgação de índices de qualidade brasileiros, se repetem nas escolas da educação infantil. Pesquisa feita pela Fundação Carlos Chagas, em parceria com o Ministério da Educação e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para analisar a qualidade da educação infantil oferecida no País, revela que as instituições com mais dificuldade estão nas regiões Nordeste e Norte.
“As diferenças são coerentes com as características das cinco regiões brasileiras, não é surpresa. O contexto socioeconômico de cada capital se reflete nas salas de aula também e reflete as enormes diferenças regionais do País, que são significativas para a gestão da educação infantil”, ressalta a pesquisadora Eliana Bhering, da Fundação Carlos Chagas. Seis cidades participaram do estudo: Belém, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Rio de Janeiro e Teresina. Ao todo 150 escolas foram analisadas a partir de 43 aspectos de sete áreas diferentes. Em cada uma, foram atribuídas notas que qualificavam as escolas em inadequadas, básicas, adequadas, boas ou excelentes.
Nenhuma delas atingiu notas excelentes. As piores notas foram atribuídas, nas creches ou na pré-escola às cidades do Nordeste – Fortaleza e Teresina. Em Teresina, as creches obtiveram média 2,3 e a pré-escola, 2,7. Em Fortaleza, as creches tiveram nota 2,7 e a pré-escola, 2,2. Belém aparece na sequência com 2,7 para as creches e 3,2 para a pré-escola. Todas estão na faixa considerada inadequada.
A situação do Rio de Janeiro e de Florianópolis, no entanto, não é tão melhor. Elas estão dentro da faixa considerada básica. Na creche, Rio teve nota 3,9 e Florianópolis, 4,4. Na pré-escola, as notas foram 3,6 e 4,7, respectivamente. Ultimo Segundo

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