quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SOBRE A VÍRGULA


Muito legal a campanha da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).



Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.



Detalhes Adicionais:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.


* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...




terça-feira, 28 de setembro de 2010

...É a síndrome "Bro - Cinara" !!!

Por Carla Cinara Luz

Segundo o Wikipédia (a enciclopédia livre), síndrome é o agregado de sinais e sintomas associados a uma mesma patologia que em seu conjunto definem o diagnóstico e o quadro clínico de uma condição médica.Em geral são sintomas de causa desconhecida ou em estudo, que são classificados geralmente com o nome do cientista que o descreveu ou o nome que o cientista lhes atribuir.
Chega um momento do ano em que o desânimo toma conta e a exaustiva contagem regressiva para as férias começa. Bem verdade que não posso fazer diagnóstico clínico, mas ouso dizer que na área educacional há uma síndrome que acomete professores, alunos e todo o corpo escolar. Seu nome é "Bro" e quando chega, congela todos os ânimos, fazendo com que os dias se arrastem até o final do ano letivo.
A síndrome do "Bro" se justifica pela chegada e passagem dos meses: setemBRO, outuBRO, novemBRO e dezemBRO!
Acho que mereço que seja patenteada como "Bro-Cinara"! (risos)

A QUALIDADE NA EDUCAÇÃO PÚBLICA PODE ROMPER O CICLO DA DESIGUALDADE SOCIAL

Por Carla Cinara Luz
A desigualdade social carrega traços históricos que só podem ser revertidos através da qualidade da Educação Pública que a princípio depende estrategicamente de uma boa formação e remuneração dos professores.
A má remuneração e desprestígio dos educadores afastam os estudantes dos cursos de Pedagogia, tornando-os menos disputados, o que muitas vezes justifica a baixa qualidade na seleção dos cursistas. Desta maneira, aqueles que têm melhor qualificação, optam por trabalhar em escolas particulares, onde a clientela certamente não é a camada mais carente de formação e assim se acentua a disparidade que reflete na desigualdade em vários campos da sociedade.
A mudança só poderá ser promovida através da (r)evolução educacional, onde o foco seja a qualificação dos professores (especialmente aqueles que ensinam aos mais carentes), fazendo com que todos os jovens tenham condições compatíveis para concorrer às vagas nas universidades e no mercado de trabalho. Assim, embora a longo prazo, será possível romper o antigo e massacrante ciclo da desigualdade social, ou ao menos o que diferenciará os homens não será sua cor, condição financeira, opções política ou religiosa, mas o uso que fizer das iguais oportunidades que terão ao longo da vida.

ALUNOS ANTENADOS NA POSTURA E ATUAÇÃO DOS PROFESSORES

Por Carla Cinara Luz
O professor consegue ensinar muito além do que suas palavras permitem e os alunos estão bastante atentos a isso.
Não dá mais para aplicar a teoria do "faça o que falo e não o que faço", e mais do que exposições orais, as atitudes dos docentes promovem nos alunos a busca de sentidos além da pura informação. Eles aprendem lições ocultas que podem reforçar ou negar o que se deseja ensinar, portanto postura e atuação do professor exigem cuidado e atenção.
Verdade que este reforço ou negação muitas vezes é feito de forma inconsciente, pois nem sempre o professor atenta para o fato de projetarem imagens que atingem os alunos de maneira bem mais profunda que os inúmeros conceitos que explicam nas aulas.
A escola é lugar de produção de conhecimento, não cabendo a ela apenas reproduzi-lo como amplamente feito até pouco tempo atrás. Neste contexto, a postura e ação dos profissionais, além de chamar àtenção dos alunos, faz a diferença!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Até que ponto é vantajoso ter a polícia na inibição da violência escolar?

Por Carla Cinara Luz
Várias estratégias são analisadas e colocadas em prática visando diminuir a violência nas escolas, onde coube a opção polêmica da inserção de policiais na prática educativa.
Certamente há pontos positivos nesta opção, vez que o objetivo é minimizar violências contra o patrimônio ou componentes da instituição e é notório que a força policial tem o respeito dos estudantes. Entretanto, é necessário preocupar-se com o possível adormecimento do papel dos professores na construção do senso moral dos seus alunos.
Assim sendo, este meio de combater a violência nas instituições de ensino, se feita de forma equivocada (ainda que com boas intenções) pode causar um efeito desastroso na construção da aprendizagem e formação do caráter.
A polícia deve ser parceira mas é preciso limitar sua atuação nas escolas, afinal o constrangimento gerado pela presença po policial pode ser nocivo, já que reforça a condição de impotência dos docentes e dos administradores da escola.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

21 de setembro - DIA DA ÁRVORE

Por Carla Cinara Luz
O dia 21 de setembro deve ser momento para reflexão acerca daquela que protege a terra com sua sombra e suas raízes, participa do ciclo hidrológico e fornece o oxigênio necessário a todos os seres vivos: a ÁRVORE!
A árvore que muitas vezes fornece frutos valiosos para a nossa alimentação, além de produtos medicinais ou industriais , merece o respeito daqueles que a explora sem levar em conta a dependência entre ambas para a perpetuação da vida.
VALORIZAR A ÁRVORE É PRESERVAR A VIDA!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

MENORES INFRATORES E A ESCOLA

Por Carla Cinara Luz
Faz algum tempo que vem sendo discutido pela sociedade se os menores infratores devem ou não ser punidos como os adultos. Este tema ganha força sempre que os noticiários veiculam situações reais em que reina a impunidade dos adolescentes que cometem as mais diversas infrações, muitas delas tão chocantes ao ponto de ganhar repercussão nacional.
É obvio que esta realidade precisa mudar, entretanto é preciso questionar se a solução do problema é mudar a lei ou melhorar a educação, vez que o caráter preventivo é um dos papéis da escola, o que se efetiva por meio de uma sólida formação baseada em valores e considerando a precária realidade familiar, comunitária e cultural do adolescente. Outro aspecto que merece atenção é a inclusão do infrator na escola, exigindo do sistema de ensino uma preparação adequada para lidar com estes jovens e com os problemas que os acompanham. Em ambos casos, os estudantes precisam começar a ver na unidade de ensino possibilidades e propostas que mudem seu olhar em relação à escola e à vida.
Punir não deixa de ser uma lição, mas ela sozinha não gera a mudança da consciência tampouco do cenário lastimável que a mídia e nossos olhos refletem e assistem.


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sala de aula também é lugar de FALAR!

Por Carla Cinara Luz
Uma das atribuições da escola é propiciar o desenvolvimento das habilidades orais do educando.
Após estudo das regiões brasileiras, a turma do 4º ano da Escola Municipal Beatriz Guerreiro Moreira de Freitas apresentou seminários onde cada equipe explanou acerca das características de cada região. Vale salientar que antecedeu a essa atividade algumas práticas pegagógicas como pesquisa, seleção de informações, resumos, produções e revisões textuais, bem como estudos.
Tal prática certamente contribui para que a sociedade do futuro disponha de pessoas capazes de falar em público sem embaraço, represente segmentos fazendo bom uso da fala e ingressem com mais facilidade e competência em carreiras que exigem boa oratória.

SUGESTÃO DE FILME PARA SALA DE AULA

Por Carla Cinara Luz
O filme "Bee Movie" conta a história de uma abelha (o Barry) que acaba de se formar e está desiludida pela única opção de carreira: fabricar mel.
Um dia Barry saiu da colmeia e foi salvo por uma humana pela qual se apaixonou, contrariando as regras das abelhas. Neste convívio descobre que as pessoas consomem mel e então decide processar a raça humana pelo "roubo" do mel das abelhas.
Homens e abelhas passam a acusar uns dos outros e Barry dá um show na resolução de problemas aparentemente fora do comum, nos dando lições para vivências reais.
Vale à pena conferir tanto pela diversão e graça quanto pelas possibilidades de discussões que o filme leva à sala de aula. As abelhas não por acaso são exemplo de organização e cooperação.


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Educação Pública


Sugestão de curso com inscrições on-line. Aproveitem!

A SUDEB solicitou que seja socializado, com as professoras e professores da rede estadual e municipal o texto abaixo:
Sabemos o quanto é difícil para o Professor entrar em uma sala de aula quando :
- os alunos são indisciplinados
- os alunos não querem nada com nada
- os alunos procrastinam sempre
- os alunos desrespeitam os colegas
- os alunos desrespeitam o Professor
- os alunos tumultuam a sala de aula
- os alunos usam de violência física ou verbal uns para com os outros

Visando dar novas ferramentas e estratégias para o Professor e auxiliar a
Secretaria de Educação da Bahia a capacitar os Professores, é que estamos
disponibilizando o Curso Gerenciamento da Sala de Aula para todas as
Escolas desta Secretaria.

Este curso é gratuito, e será oferecido por email para todas os Escolas da
rede Municipal, Estadual e Particular.
Além do curso, totalmente gratuito, as Escolas também receberão, artigos
com dicas práticas para Capacitação dos Professores.

As Escolas e Professores poderão realizar o cadastramento diretamente no
site http://www.sosprofessor.com.br , bastando informar nome e email.

Compartilhar deve ser uma prática cotidiana

Por Carla Cinara Luz
Hoje, com muita alegria a turma do 4º ano da Escola Beatriz vivenciou uma das etapas do estudo dos valores na prática diária. O objetivo deste estudo é vivenciar os valores no cotidiano escolar e levar tais práticas para os diversos ambientes que frequentam, contagiando o maior número de pessoas.
Muitas passagens bíblicas são extremamente reflexivas nos levando a questionamentos sobre nossa atitude diante de Deus, diante da humanidade e de nossa consciência. Um destes momentos ricos de reflexão é a multiplicação dos pães, onde podemos evidenciar vários pontos importantes , tendo destaque a compaixão que Jesus sente pela necessidade do homem em alimentar-se. Um fato importante neste episódio é que Jesus sacia o povo a partir do povo, isto é, do alimento que alguém carregava e que foi apresentado se tornou alimento para todos.
Estudando a partilha bíblica dos cinco pães e dois peixes feita por Jesus e os discípulos para com uma multidão, resolvemos culminar o tema em um lanche coletivo, onde cada um deu o que tinha e todos desfrutaram da variedade. Foi tão bom que faremos uma vez por semana!


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Para refletir e reagir!


"As classes dominantes e dirigentes, retendo o saber, apossam‑se do poder. E as camadas populares, não tendo acesso ao saber, sentem‑se marginalizadas do poder. Cabe‑lhes agir segundo a cartilha do saber dominante". (LIBANIO, 1997).

Sugestão de leitura

SUGESTÃO DA VEZ: A escola mudou!Que mude a formação de professores!




Descrição:

Este livro se propõe a apresentar resultados de pesquisas e reflexões sobre a formação de professores da educação básica. Reúne estudos realizados por docentes de pós-graduação na área de desenvolvimento profissional e por professoras da rede pública de ensino que vivenciaram simultaneamente seu próprio processo de formação stricto sensu e a produção de pesquisas sobre o campo formativo.
A obra está estruturada em três eixos. Enquanto o primeiro analisa a formação docente como campo de possibilidades inovadoras, o segundo explora as questões curriculares envolvidas. Por fim, o terceiro e último está voltado para as práticas formativas de educadores das escolas públicas, analisando experiências e processos diferenciados.

Índice:

1 - Formação de Professores: Um Campo De Possibilidades Inovadoras - Ilma Passos Alencastro Veiga e Cleide Maria Quevedo Quixadá Viana.

2 - Um Currículo para a Formação de Professores - Lívia Freitas Fonseca Borges.

3 - As Práticas Pedagógicas de Professoras da Educação Básica: Entre a Imitação e a Criação -
Edileuza Fernandes da Silva.

4 - Educação Continuada de Professores no Espaço -Tempo Da Coordenação Pedagógica: Avanços e Tensões - Rosana César de Arruda Fernandes.

5 - Educação Continuada: Uma Experiência Vivenciada nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental de Nove Anos - Maria Antônia Honório Tolentino.

Ficha Técnica:

Ediitora: Papirus
ISBN-10: 8530809068
ISBN-13:
Formato: Médio
Acabamento: Brochura
Idioma: Português
Origem: Nacional
Edição: 1
Número de páginas: 144
Lançamento: 7/5/2010

Fontes: Inclusive (http://www.inclusive.org.br/?p=16871) e Relativa (www.relativa.com.br).

Aurélio incorpora palavras em inglês e expressões da internet

No ano do centenário de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, crítico, tradutor e lexicógrafo brasileiro, a editora Positivo lança a 5ª edição do Dicionário Aurélio, revista e ampliada. A nova versão tem 2.272 páginas e é 6% maior do que a anterior. O dicionário traz uma relação com as 3 mil palavras mais utilizadas na escrita contemporânea, escolhidas de um acervo com mais de 5 milhões de ocorrências. Há palavras e expressões usadas na internet e de outras línguas, como bullying, ecobag, fotolog, nerd, petit gâteau, pop-up, sex shop, test drive e tuitar.
A elaboração da nova edição levou seis anos e teve a coordenação de Marina Baird Ferreira – viúva de Aurélio – e de Margarida dos Anjos – assistente do autor por mais de quatro décadas –, além de uma equipe de lexicógrafos. O objetivo da nova versão é abrigar as palavras, significados e expressões que refletem a nossa época e eliminar dúvidas quanto à definição, uso e grafia.
O uso das abonações (frases que servem para demonstrar a exatidão do significado de uma palavra ou locução) também foi ampliado. O novo dicionário traz, além das citações utilizadas em edições anteriores, trechos de novas obras da literatura nacional e internacional, que demonstram como as palavras são utilizadas no discurso real de uma língua viva, orgânica e contemporânea.
As palavras que passaram a fazer parte do Aurélio têm origens em diversas áreas, como informática, biologia, botânica e genética. Confira algumas delas: agrobusiness, allnews, bandeide, barwoman, biojoia, blogar, blue tooth, blu-ray disc, blu-ray player, bollywoodiano, botox, bullying, chef, chocólatra, chororô, ciabatta, combo, cookie, data-show, donut, doula, e-book, ecobag, ecojoia, ecotáxi, ecoturismo, empreendedorismo, Enem, flex, fotolog, glamorizar, hora-aula, hotspot, mix, mochileiro, nerd, odontogeriatria, pet shop, petit gâteau, pop-up, pré-sal, ricardão, saidinha de banco, SAMU, sex shop, tablet, test drive, tuitar. Último Segundo

Escolas não salvam o mundo, diz secretária do MEC

Chegar aos mesmos níveis de qualidade educacional dos países desenvolvidos exigirá do Brasil mais do que investimento nas escolas. A opinião é da secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva. Em entrevista ao iG, ela diz que é preciso tirar o caráter “salvacionista” da educação.“Não dá para pensar em uma melhora profunda da educação sem melhorar o país como um todo”, ela admite. No entanto, a mineira, formada em história pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), acredita que o Brasil tem motivos para comemorar. Para ela, a população passou a exigir qualidade e políticas que resolvam os problemas do País.
Para Pilar, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – que mede a qualidade de ensino em escolas, redes e municípios – está contribuindo para mudar o ensino oferecido pelas escolas do País. Primeiro, serve de medida de avaliação. Depois, passou a definir políticas e estratégias para vencer desafios. “O resultado virá em médio prazo. Mas as mudanças estão acontecendo. A sociedade acompanha o Ideb hoje e cobra responsabilidades”, diz.
Pilar conversou com o iG sobre os resultados do Ideb dias após a equipe de reportagem do portal ter percorrido, no início do mês, 1.000 quilômetros pela Bahia, o Estado que amarga algumas das notas mais baixas do Brasil no índice. Professora da rede pública em Minas Gerais, desde 1976, Pilar já foi secretária municipal de Educação da Prefeitura de Belo Horizonte e presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Para ela, os municípios se tornaram foco das políticas, especialmente os que mais precisam. “Invertemos a lógica”, afirma. IG



Para Maria do Pilar Lacerda, não dá para pensar em melhora profunda da educação sem melhorar o País como um todo.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Ortografia: quando usar "ç"

Ortografia, cujo significado é escrever direito, é um dos assuntos mais temidos pelos jovens estudantes em virtude do número de regras existentes. É-lhes difícil memorizar a todas, pois não leem muito nem escrevem sistematicamente, dois dos principais segredos para aprender a escrever as palavras adequadamente.
Quem tem o hábito de realizar boas leituras e de escrever ao menos um texto por semana aprende com mais facilidade a arte de escrever corretamente, se aliar a isso consultas constantes a dicionários de boa qualidade.

A intenção, no texto de hoje é apresentar algumas dicas que ajudam a memorizar regras de ortografia. Isso será realizado por meio de frases com palavras em que conste a mesma letra. Vamos à primeira:

•"Uma das intenções da casa de detenção é levar os que cometeram graves infrações a alcançar a introspecção, por intermédio da reeducação."


Nessa frase, há seis palavras escritas com Ç: intenções, detenção, infrações, alcançar, introspecção e reeducação. As regras quanto ao uso do Ç são as seguintes:

1- Usa-se Ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em -TO, -TOR e -TIVO. Por exemplo:
Canto - canção
Ereto - ereção
Conjunto - conjunção
Infrator - infração
Setor - seção
Condutor - condução
Relativo - relação
Intuitivo - intuição
Ativo - ação
Três palavras da frase apresentada obedecem a essa regra:
Intento - intenção
Infrator - infração
Introspectivo - introspecção

2- Usa-se Ç em substantivos terminados em -TENÇÃO derivados de verbos terminados em -TER:
Conter - contenção
Manter - manutenção
Reter - retenção
Deter - detenção

3- Usa-se Ç em verbos terminados em -ÇAR cujo substantivo equivalente seja terminado em -CE ou em -ÇO:
Lance - lançar
Desenlace - desenlaçar
Abraço - abraçar
Endereço - endereçar
Almoço - almoçar
Uma palavra da frase apresentada obedece a essa regra:
Alcance - alcançar

4- Usa-se Ç em substantivos terminados em -ÇÃO derivados de verbos de que se retirou a letra R:
Exportar - exportação
Abdicar - abdicação
Abreviar - abreviação
Uma palavra da frase apresentada obedece a essa regra:
Educar - educação.

O estudo da ortografia exige atenção de quem escreve. É necessário realizar as analogias entre palavras. Ao escrever um vocábulo, ter a ciência de que ele proveio de outro, o que nos obriga a escrevê-lo de determinada maneira, e não de outra. É preciso paciência. Só aprende a escrever adequadamente quem treina sistematicamente. Uol Educação

domingo, 12 de setembro de 2010

Deveria ser só piada...


...Mas em Jacobina (e certamente em muitos lugares do Brasil), isso é a mais pura e absurda realidade!!!

Turmas nas escolas brasileiras são mais numerosas, diz OCDE

Em cada classe do País, o número médio de estudantes sob a responsabilidade de cada professor é de 25 alunos nas séries iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º anos) e de 30 nas séries finais (6º ao 9º anos). Os dados fazem parte do estudo Education at a Glance (EAG) 2010, divulgado esta semana pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ele analisa outros fatores, como investimentos em educação e escolaridade da população. Os dados financeiros e educacionais são de 2007 e 2008, respectivamente.
A pesquisa reúne informações dos 31 países da OCDE – Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Coréia, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, República Eslovaca, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos –, e de mais oito países convidados: Brasil, Federação Russa, Estônia, Eslovênia, Israel, China, Índia e Indonésia.
O tamanho das turmas brasileiras, segundo o estudo, é superior às de todos os países da OCDE. Neles, a média é de 21 alunos por classe nas séries iniciais e de 24 nas finais. Mas há variações entre os países. Na Coréia e no Chile, por exemplo, as turmas têm 30 alunos ou mais nas séries iniciais. Já países como Áustria, Finlândia, Portugal e México possuem 20 estudantes ou menos.
Na pré-escola, o cenário se repete. Cada professor precisa ensinar cerca de 19 alunos. Nos países da OCDE, a relação cai para 16. Último Segundo



OPINIÃO: Bem sabemos que as salas de aula em nosso país ainda possuem mais estudantes do que deveriam, entretanto é preciso observar que não está em jogo apenas a quantidade de alunos sob a responsabilidade de cada professor ( o que lentamente vem diminuindo, como recomendado por especialistas, embora ainda esteja longe do ideal). É necessário termos consciência de que diminuindo o número de educandos por professor não estará garantida uma aprendizagem de todo o grupo e aí mais uma vez entra em jogo o compromisso dos educadores com o seu papel. Carla Cinara

Consultor da Unesco defende maior uso de ensino a distância para aumentar acesso à educação

O maior acesso a tecnologia apresentado na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Municípios) 2009 é um incentivo ao uso de EAD (Educação a distância) no país, defende o consultor da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) Célio da Cunha. "O Brasil tem condições de fazer a educação chegar em locais mais longínquos, não podemos perder essa oportunidade", diz.
"Se for bem organizada e de qualidade, ela [a EAD] preenche o seu papel e tem condições de adquirir qualificação pública. Mesmo nas escolas tradicionais é possível ampliar o uso desse sistema", diz.
Para Cunha, o país está "acordando" para a importância da educação, mas ainda não ostenta resultados bons. "Precisamos transformar a educação numa prioridade do país, numa política de Estado; não podemos cometer o erro de não priorizá-la", opina.
Os principais problemas da pasta, na visão do consultor, são o financiamento, a formação e carreira dos professores e a falta de um sistema federativo de educação. "Precisamos acordar um pacto entre união e Estados e municípios para que todos olhem na mesma direção, para que as políticas fiquem acima de disputas partidárias. Esse é um tripé fundamental para uma próxima política de educação", diz.

Analfabetismo funcional
Sobre o analfabetismo funcional, o consultor, que também é professor da UnB (Universidade de Brasília), diz que é preciso que a educação seja de forma continuada. "Entramos na era da educação continuada, essa expressiva população tem que ser objeto de políticas de educação continuada, aliando um componente fundamental: a educação profissional, que é, historicamente, deixada de lado."
"Praticamente um terço dos estudantes brasileiros abandonam a escola porque ela não atende às suas ambições. É preciso que haja o aumento de vagas nos cursos técnicos. Não se presta atenção no mercado informal, mas falta oferecer a esse grande contingente uma educação que possa melhorar a vida dessas pessoas, aumentar seus rendimentos", diz. Uol Educação

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

LEIAM: Na África do Sul, novas escolas reinventam a educação

CIDADE DO CABO – Gcobani Mndini, um menino tímido e magro de 17 anos de idade, disse que já era membro de uma gangue quando chegou à nona série. Sua pequena gangue, conhecida como Tomate, roubava as pessoas, brigava por meninas e se dopava com Jack Daniel's e maconha. “Eu entrei para a gangue porque queria sentir que pertencia a algo", ele disse.
Desde então ele descobriu que se encaixa no último lugar que poderia ter imaginado – em um colégio particular que está reinventando a educação para adolescentes de bairros negros da África do Sul.
Gcobani abandonou a gangue e se mostrou um talentoso estudante de ciência em busca de admissão nas melhores universidades do país. A professora espiou recentemente em uma classe de estudos e perguntou: "Tudo bom?". Gcobani fez que sim.
Enquanto muitas das escolas públicas da África do Sul fracassaram com a geração pós-apartheid de crianças de bairros pobres e zonas rurais, um movimento nascente de educadores, filantropos e pais desesperados cada vez mais busca por alternativas. Por uma década, bancos e fundações locais têm patrocinado estudantes promissores de pequenos município para que frequentem escolas de elite, principalmente escolas de brancos. Mas agora novas escolas particulares estão surgindo para atender crianças negras da classe trabalhadora, criando concorrência ao sistema público ainda dominante e elaborando modelos que o irão influenciar. Os 500 alunos de três escolas conhecidas como Leap, representam uma abordagem diferente. Todos os alunos, incluindo Gcobani, são negros. Eles estão imersos em um ambiente educacional que é uma reminiscência de alguns das mais bem sucedidos escolas franquiadas dos Estados Unidos.
Em outra missão, líderes cívicos estão tentando reviver as escolas rurais que educaram muitos dos heróis da libertação da África do Sul, mas foram em grande parte destruídas pelas leis do Apartheid que obrigava as instituições a fazer parte de um sistema racista ou entregar o controle para o Estado. A alma mater de Nelson Mandela, Healdtown, e o Seminário Inanda, primeira escola de ensino médio para meninas africanas da África do Sul, fundada por missionários americanos em 1869, estão entre as que serão restauradas.
Mas um número crescente de famílias, mesmo sem o apoio filantrópico e cansadas do que vêem como professores desmotivados de escolas públicas, estão juntando dinheiro por conta própria para mandar os filhos para escolas privadas estabelecidas em fábricas abandonadas, shopping centres, barracões e arranha-céus, revelou um novo estudo de comunidades rurais e urbanas em três províncias.
De fato, os pesquisadores descobriram muito mais destas escolas privadas de mensalidade baixa do que indicam as estatísticas oficiais e surpreendentemente notaram que os professores da escola pública insatisfeitos com seu próprio trabalho estão entre os pais de alunos nessas escolas. Embora estudos nacionais sejam necessários para avaliar o alcance do fenômeno, segundo os pesquisadores, as evidências sugerem que essas escolas são cada vez mais populares.
Nas escolas Leap, os alunos têm aulas durante a semana entre 8h15 e 17h15, além das manhãs de sábado. Eles passam mais tempo estudando matemática, ciências e inglês. Os alunos do ultimo ano que se preparam para os vestibulares que irão moldar o seu future, ficam até 20h na escola três noites por semana.
Mas as escolas incutem mais uma ética de trabalho assíduo. Cada dia, os alunos têm uma aula de orientação de vida conhecida por sua sigla em inglês, LO, onde falam sobre os problemas pessoais que podem inviabilizar sua educação – um padrasto que espera que uma menina limpe a casa ao invés de fazer sua lição, um estudante tentando estudar no barraco que vive com a família e onde funciona um bar e um outro estudante que vai para a escola com fome porque o salário da mãe como empregada doméstica se esgota antes do fim do mês.
Após um ano de negar que ele estava em uma gangue, Gcobani disse que foi apenas na aula de LO que começou a enfrentar as consequências de suas escolhas, mesmo que seus amigos estivessem estavam morrendo em brigas de faca. "Às vezes, toda a classe o confrontava", disse sua colega, Lucinda Plaatjie.
Mas o rigor acadêmico e a honestidade emocional compensaram. Os alunos das escolas Leap têm média muito superior à nacional nos vestibulares. Nove de 10 passaram nos exames ao longo dos últimos cinco anos e a maioria tem se mantido no ensino superior.
Nacionalmente, o desempenho nos exames tem diminuído anualmente nos últimos seis anos, com apenas seis dentre 10 aprovados no ano passado. As escolas públicas, muitas delas prejudicadas por professores mal treinados, não prestam contas e estão prejudicando muitas crianças negras pobres, dizem os especialistas.Último Segundo

Reforma ortográfica ainda patina em Portugal

Em vigor desde o início do ano passado, a reforma ortográfica está longe de ser realidade em Portugal.
Firmado em 1990 pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), o acordo foi aprovado no Brasil pelo Congresso Nacional, em 1995, e regulamentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 29 de setembro de 2008, por meio de um decreto.

Douglas Tufano diz que Brasil se precipitou ao se adaptar ao novo vocabulário
Para o professor de Língua Portuguesa Douglas Tufano, o Brasil se precipitou ao sair na frente dos demais países com a intenção de pressioná-los a se adaptarem às novas normas. Para ele, o que seria unificação está se tornado reforma unilateral.
"A precipitação do Brasil causou certa situação de defesa da língua pátria. Portugal sempre se manifestou como sendo dona da língua e com mais direitos de tomar iniciativa", afirma.
Por aqui, as alterações atingiram aproximadamente 0,5% das palavras. Nos demais países, que adotam a ortografia de Portugal, o percentual de mudança alcança 1,6% do total.

...




O correspondente da Folha em Portugal João Pereira Coutinho ressalta que a oposição às mudanças ainda é muito grande por lá.
João Pereira Coutinho percebe grande oposição dos portugueses frente à reforma
Segundo ele, os que são favoráveis às alterações entendem que o acordo é inevitável para a afirmação internacional da língua. Já os contrários afirmam que a grafia portuguesa tem uma identidade própria e deve ser respeitada.
"Qualquer alteração seria uma submissão ao Brasil e à grafia brasileira", diz Coutinho.






Folha Online

Turma da Mônica ensina regras da reforma ortográfica em livro ilustrado

No ano passado, o idioma falado pelos brasileiros passou por algumas mudanças: o alfabeto ganhou mais letrinhas, algumas palavras perderam acento, outras viraram duas palavras separadas por hífen - como “micro-ondas”, por exemplo - e outras que tinham hífen agora viraram uma só palavra, sem separação.
Mas não se assuste, porque você pode aprender essas e outras mudanças de um jeito fácil com uma divertida história da Turma da Mônica. No livro “A Reforma Ortográfica em Versinhos”, que acaba de ser lançado, Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e outros personagens de Mauricio de Sousa ensinam para as crianças tudo sobre as alterações na língua portuguesa.
Além de mostrar as regras da nova ortografia, a turminha bagunceira mostra quais são os outros países que falam a mesma língua que o Brasil e que essa mudança toda foi para que as pessoas que falam português consigam se entender melhor, porque agora todos escrevem do mesmo jeito, não importa em qual desses países esteja.
O livro, parceria entre Mauricio de Sousa e a Editora Abril, tem os versinhos escritos por Yara Maura Silva, irmã do criador da Turma da Mônica, e é do jeito que a garotada gosta: tem formato grande e é cheio de ilustrações bem coloridas. Uol Crianças

PRA RIR E REFLETIR!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Hino da Independência

O Hino da Independência é de autoria de D. Pedro I de Orleans e Bragança, que compôs sua música sobre a poesia de Evaristo Ferreira da Veiga.
Há quem questione a sua autoria, mas esta é a versão oficial da história.

Música: D. Pedro I
Letra: Evaristo da Veiga

Já podeis da Pátria filhos
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Brava gente, brasileira
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil!
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil
Brava gente, brasileira
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil
Vossos peitos, vossos braços,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil
Brava gente, brasileira
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Parabéns, ó Brasileiros!
Já com garbo juvenil
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Brava gente, brasileira
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil!