terça-feira, 15 de novembro de 2011

15 de Novembro: Proclamação da República do Brasil

A Proclamação da República Brasileira foi um levante político-militar ocorrido em 15 de novembro de 1889 que instaurou a forma republicana federativa presidencialista de governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim à soberania do imperador Pedro II. Foi, então, proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil.
A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país.
Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um governo provisório republicano. Faziam parte, desse governo, organizado na noite de 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca como presidente da república e chefe do Governo Provisório; o marechal Floriano Peixoto como vice-presidente; como ministros, Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk, todos membros regulares da maçonaria brasileira. (Wikipedia)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

10 dicas para melhorar o desempenho escolar do seu filho

Além dos cadernos e boletins, os pais devem estar envolvidos com a vida escolar dos filhos desde o começo. Segundo a educadora Daniela de Rogatis, quando os pais não acompanham e valorizam o aprendizado, colocam a escola em xeque. “Se os pais não se importam com o que a criança aprende, eles desvalorizam a escola. E isso leva a criança a questionar o valor daquilo”, diz.
Deixar a educação somente nas mãos da escola não é uma solução. Para Daniela, a participação ativa dos pais na educação e no aprendizado dos filhos, além de ser um facilitador para perceber as dificuldades e facilidades das crianças, dá mais segurança para elas avançarem e melhorarem o desempenho.
A educadora Andrea Ramal lançou recentemente o livro “Depende de você – Como fazer de seu filho uma história de sucesso” (LTC Editora) pensando exatamente nisto. Segundo a autora, enquanto os pais não se aliarem às escolas, as chances do fracasso do filho na vida escolar só aumentam. Conversamos com quatro especialistas em educação e reunimos 10 dicas para ajudar as crianças a aproveitarem a escola ao máximo.
1. Não deixe para ir à escola somente quando aparece um problema
2. Crie um vínculo de comunicação
3. Acompanhe os deveres de casa
4. Estabeleça uma rotina
5. Organize um espaço para os estudos
6. Leia com prazer
7. Ajude seu filho a descobrir a fórmula ideal de estudo
8. Relacione o que acontece na escola ao que acontece em família
9. Se interessar ao seu filho, organize grupos de estudo
10. Não espere seu filho virar adolescente para participar da educação dele.

www.ig.com.br

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Mais de 40% das crianças alfabetizadas no Brasil não sabem ler e escrever

A Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização, conhecida como Prova ABC, revela que 43,9% das crianças brasileiras que concluíram o 3º ano do ensino fundamental não atingiram o nível de leitura esperado e 46,6% delas não aprenderam a escrever de forma adequada ao nível de ensino. A prova, realizada pela primeira vez em todas as capitais do país, foi aplicada em escolas públicas e privadas no 1º semestre deste ano e mostrou que mesmo
nas particulares nem todos os alunos atingem 100% de aproveitamento, apesar do melhor desempenho.Na rede particular, o percentual alcançado pelos estudantes foi de 79% de leitura e 86,2% de escrita. “Nenhuma criança pode concluir esse período, chamado de ciclo de alfabetização, sem estar plenamente alfabetizada. O que a prova mostra é que estamos ampliando a desigualdade educacional, já que muitos alunos não têm as ferramentas básicas para os anos seguintes”, concluiu Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação, que realizou o exame em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Informações do jornal O Globo.

domingo, 30 de outubro de 2011

Colaborador mostra que principais gramáticos brasileiros registram a palavra "Presidenta" como correta

Publiquei neste blog um email veiculado na rede, onde sugeria como incorreto o uso do vocábulo PRESIDENTA em nossa Língua Portuguesa. Acabo de ler o comentário de um colaborador (Davi), o qual não conheço mas agradeço humildemente pela colaboração a este blog. Segue na íntegra o comentário do mesmo:


Carla, Consulte os principais gramáticos brasileiros. Eles registram a palavra “presidenta” como correta. Em seu Dicionário de Masculinos e Femininos, Aldo Canazio (1960) registra presidenta como feminino de presidente (ao lado de [a] presidente como substantivo de dois gêneros). Desde sua 1ª edição (1963), a Moderna Gramática Portuguesa de Evanildo Bechara já registrava e abonava essa forma feminina: “Podemos distinguir, na manifestação do feminino, os seguintes processos [...] com a mudança ou acréscimo ao radical, suprimindo a vogal temática [...] Os [terminados] em –e uns há que ficam invariáveis, outros acrescentam –a depois de suprir a vogal temática: alfaiate à alfaiat(e) + a à alfaiata. Variam: alfaiate – alfaiata infante – infanta governante – governanta presidente – presidenta parente – parenta monge – monja (p. 84, grifo nosso)” Celso Pedro Luft, em seu Dicionário Gramatical da Língua Portuguesa (1966), ensina que “os substantivos terminados em e são geralmente uniformes (…); há, porém, alguns que trocam o e por a: elefante – elefanta; governante – governanta; infante – infanta;[...] ; parente – parenta; mais raros: [...] giganta; hóspeda; presidenta; alfaiata. Em ABC da Língua Culta, o autor reafirma: “[...] substantivo que se pode tomar como comum de dois gêneros (sexo) para ‘pessoa que preside’: o presidente, a presidente; mas também comporta feminização flexional: a presidenta”. Rocha Lima (2007), em sua Gramática Normativa da Língua Portuguesa, reconhece: “a força do uso já consagrou as formas flexionadas infanta, parenta e presidenta” (p. 73). Luiz Antonio Sacconi (2010), em Nossa Gramática Completa Sacconi, também registra “presidenta” como o feminino de presidente (p. 133). Cegalla (2008) diz o seguinte em seu Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa: “É forma dicionarizada e correta, ao lado de presidente. A presidenta da Nicarágua fez um pronunciamento à Nação. / A presidente das Filipinas pediu o apoio o apoio do povo para o seu governo (p. 336). Finalmente, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (2009), que registra todas as palavras em uso oficial na língua portuguesa, legitima a palavra (p. 674). E ao contrário do que muitos pensam, não foi o Aurélio e nem o Houaiss que registraram isso recentemente: a palavra "presidenta" encontra-se dicionarizada em nossa língua DESDE 1881, por meio do Dicionário lusitano Aulete. O maior de todos os escritores brasileiros, Machado de Assis utilizou o vocábulo em "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (publicada pela primeira vez em 1881 ).

domingo, 23 de outubro de 2011

O Brasil vai parar para marchar em Brasília




No dia 26 de outubro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e suas 43 entidades filiadas em todo o Brasil irão fazer uma mobilização que promete reunir cerca de dez mil pessoas no Planalto Central. É a 5ª Marcha Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que nesta edição pede 10 mil pelos 10% do PIB para a Educação. O Brasil investe, hoje, cerca de 5% do PIB no setor.
Para a CNTE, não há dúvidas de que o direito à educação depende de mais recursos financeiros e de sua melhor aplicação. A meta de investimento de 10% do PIB visa tirar o atraso no qual a educação pública brasileira se encontra. Atualmente, é notório o quanto os educadores estão desestimulados devido à baixa remuneração e à estrutura precária das escolas
Pesquisas denunciam que a juventude não se sente atraída pela carreira de educador. O número de formandos nos cursos preparatórios de docentes para os primeiros anos da educação básica - como Pedagogia e Normal Superior – foi reduzido pela metade em quatro anos, segundo os últimos dados do Censo do Ensino Superior, realizado anualmente pelo MEC. De 2005 a 2009, o número de graduados caiu de 103 mil para 52 mil, comprovando o desinteresse dos jovens pela carreira.

Motivos para parar não faltam

As muitas paralisações organizadas revelam a dificuldade de interlocução com os governantes para o atendimento das atuais demandas da educação. Somente na rede pública estadual, a CNTE contabiliza doze greves em 2011. Atualmente, a rede estadual do Pará está paralisada.
A longa duração dessas greves chama a atenção. Os professores cearenses voltaram às salas de aula somente após 63 dias e com o compromisso do governo do estado de pagar o piso vinculado à carreira. Em Minas Gerais, os professores permaneceram em greve por 112 dias até conseguirem dar início a um processo de negociação com o governo estadual.
O motivo principal das greves de 2011 é o descumprimento da Lei 11.738/08, que trata do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Sancionada há 3 anos pelo presidente Lula, a lei ainda não é cumprida integralmente em nenhum estado e município. “Na maioria dos estados e municípios que dizem cumprir o piso, a norma não é seguida como deveria, pois não estruturaram uma carreira para os profissionais", afirma o presidente da CNTE, Roberto Leão.

Equívoco sobre o valor do piso
A Lei do Piso estabeleceu o valor de R$950,00 para ser pago como vencimento inicial de carreira do professor com formação de nível médio, a partir de 2008. Este valor sofreria reajustes anuais utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno do Fundeb, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano. Por isso, a CNTE calcula que os professores de nível médio deveriam receber em 2011 um salário inicial de R$1.597,87. O Ministério da Educação, porém, estabeleceu a quantia de R$1.187,97.

Marcha Nacional

A Marcha Nacional no dia 26 de outubro visa sensibilizar a sociedade e dar visibilidade para questões que comprometem a qualidade da educação. Neste dia, os participantes se concentrarão às 9 horas em frente ao estádio Mané Garrincha (em reforma para a Copa de 2014) e marcharão a partir das 10 horas até o Congresso Nacional, onde será feito um ato pela defesa de 10% do PIB e não apenas 7% como consta no Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso.
A CNTE pretende entregar ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, e ao relator do PNE, Deputado Ângelo Vanhoni, cem mil assinaturas de apoio à destinação de 10% do PIB para a educação pública brasileira.
Também estarão expostos em frente ao Congresso, os trabalhos da mostra cultural promovida pela Confederação. Nesta mostra, lançada no dia 16 de setembro, alunos de escolas públicas inscreveram desenhos, poemas, cordéis, qualquer manifestação artística sobre o tema “Por que 10% do PIB para a Educação Pública?”.
A CNTE convida todos a participar do movimento por mais financiamento para o setor. A educação tem papel importante na formação dos trabalhadores, na distribuição da renda e no desenvolvimento sustentável a longo prazo. “10% do PIB não é muito e todos sabem disso, principalmente em se tratando de educação, que é essencial para a construção de um país justo e preparado para o futuro” afirma Leão. (CNTE, 19/10/11)

MEC desiste de aumento de número de dias letivos por ano, diz secretária de Educação Básica


A secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, anunciou nesta quinta-feira (20) pelo Twitter que o MEC (Ministério da Educação) desistiu da proposta de aumentar de 200 para 220 o número de dias letivos por ano. O "consenso", segundo ela, é "aumentar a carga horária" diária.
De acordo com Maria do Pilar, o texto a ser encaminhado para o Congresso vai propor o aumento na carga horária. Ela citou o exemplo do programa Mais Educação, que permite que escolas tenham até sete horas por dia de aula, mas disse que, a princípio, "podemos começar com 5 h/dia, no mínimo, para todas [as escolas]".

"Apos reunião no MEC no dia 18/10, com professores, alunos, gestores, parlamentares, pesquisadores, ficou claro que não teremos aumento dos dias letivos de 200 para 220. O consenso é aumentar a carga horária diária, e o Legislativo receberá a proposta consensuada nesta reunião e assumida pelo MEC", afirmou a secretária na rede social.
Aprendizado

Um estudo apresentado pelo próprio ministério, em setembro, mostrou que um aumento de dez dias no ano letivo poderia elevar o aprendizado do aluno em até 44% no período de um ano. No entanto, um dos problemas para o eventual aumento no número de dias seria a atual estrutura física das escolas do país. (UOL, 20/10/11)




terça-feira, 11 de outubro de 2011

SEMANA DA CRIANÇA: Oficina de TANGRAM

As turmas do 4º e 5º ano (Matutino) da escola Beatriz, participaram da Oficina de Tangrans organizada pelas professoras das turmas e coordenação pedagógica da escola.
Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo) Com essas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas sem sobrepô-las.Conta a lenda que um jovem chinês despedia-se de seu mestre, pois iniciara um grande viagem pelo mundo. Nessa ocasião, o mestre entregou-lhe um espelho de forma quadrada e disse:
"Com esse espelho você registrará tudo que vir durante a viagem, para me mostrar na volta."
O discípulo,surpreso,indagou:
"Mas mestre, como, com um simples espelho, poderei eu lhe mostrar tudo o que encontrar durante a viagem?"
No momento em que fazia esta pergunta, o espelho caiu-lhe das mãos, quebrando-se em sete peças. Então o mestre disse:
"Agora você poderá, com essas sete peças, construir figuras para ilustrar o que viu durante a viagem."










segunda-feira, 10 de outubro de 2011

SEMANA DA CRIANÇA: Oficina de dobraduras


A Escola Beatriz realizou no dia 10 de outubro uma Oficina de Dobraduras envolvendo diversas turmas. A galerinha aprovou a ideia, que proporcionou uma manhã bastante proveitosa e divertida a todos que participaram.







quarta-feira, 21 de setembro de 2011

21 de setembro: Aniversário da diretora da Escola Beatriz





Toda equipe da Escola Beatriz deseja a ela muitas felicidades!

FESTIVAL DE ATLETISMO E JOGOS TRADICIONAIS, NA ESCOLA BEATRIZ

No dia 21 de setembro, a partir das 8h30m, foi realizado o FESTIVAL DE ATLETISMO E JOGOS TRADICIONAIS na quadra poliesportiva da Escola Municipal Profª Beatriz Guerreiro Moreira de Freitas. O Festival foi coordenado pelo professor Salomão Cleomenes Lima Costa e por 36 alunos do 3º semestre do curso de Educação Física, da Universidade do Estado da Bahia - UNEB / Campus IV.

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Jogos:


Fórmula 1; Lançamento ajoelhado; Corrida com barreiras; Lançamento de dardo; Salto rã; Lançamento ao alvo; Corrida de 6 minutos.


Resultado final:


1º lugar: Equipe Azul (67 pontos)

2º lugar: Equipe Preta (59 pontos)

3º lugar: Equipe Rosa (57 pontos)

4º lugar: Equipe Amarela (56 pontos)

5º lugar: Equipe Laranja (53 pontos)

6º lugar : Equipe Verde (50 pontos)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

MEC quer ampliar número de dias letivos

O Ministério da Educação (MEC) estuda ampliar o limite de dias letivos para os ensinos fundamental e médio nos próximos quatro anos. De acordo com o ministro Fernando Haddad, a intenção é acrescentar de forma gradual, de modo que a carga passe de 200 para 220 dias no calendário escolar. “Ou ampliamos o número de horas por dia ou, caso não haja infraestrutura para isso, aumentamos o número de dias letivos. Mas essas alternativas não são excludentes", declarou o titular da pasta na abertura do congresso internacional “Educação: uma Agente Urgente”. A proposta, segundo Haddad, já começou a ser discutida com o Conselho Nacional de Educação (Consed) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).




MINHA OPINIÃO:



Quando estudante, o ano letivo tinha duração de 180 dias e aprendiamos muito mais. Hoje já são de 200 dias e vemos a decadência no ensino. Precisava-se buscar mais qualidade e não quantidade, pois 220 dias letivos apenas tornará mais enfadonho o processo de aprendizagem para os alunos. A Escola precisa se modernizar, adequar-se às novas demandas globais, aos novos interesses daqueles que a compõem. Chega de tanto papel ofício, giz e saliva (quando não estão em falta!).

"Enem aponta má qualidade no ensino da rede municipal de Jacobina"

Nenhuma escola da rede municipal de Jacobina alcançou a média nacional do Enem, que é de 537 pontos, nem a média baiana, que é de 531 pontos.
As três escolas melhor colocadas foram Colégio Estadual do Junco, Colégio Estadual Luiz Eduardo Magalhães e Colégio Deocleciano Barbosa de Castro, enquanto os três que não conseguiram foram Felicidade Magalhães, com 506 pontos, Colégio Municipal Elvira Pires, com 489 pontos, e Colégio Municipal César Borges de Caatinga do Moura, com 476 pontos.
Entre as particulares, a melhor colocada e bem acima da média nacional, ficou o Colégio Yolanda Dias Rocha, administrado por Ana Inês e Galdino Velloso, com 653,48 pontos, bem acima de seus concorrentes diretos.
Do site ouronoticias.com / Com informações do radialista Maurício Dias



MINHA OPINIÃO:



O Enem avalia o Ensino Médio , que é responsabilidade do estado e não dos municípios.No caso, a referencia deveria ser para as escolas públicas como um todo e não apenas às municipais, que são poucas as que ainda funcionam nesta modalidade de ensino.


Lógico que a educação municipal está muito abaixo do ideal, entretanto, o Enem não mede nem classifica a qualidade das instituições, mas a nota de alguns alunos delas, aqueles que se submeteram à prova com objetivos concretos ou apenas fizeram por fazer. O instrumento para tal conceito seria o Ideb, este sim mede o desempenho da escola (o que também não é certificação absoluta). Além disso, só um louco não sabe que o ensino particular é melhor que o público, assim como outros tipos de serviço (saúde, etc).


O professor , não apenas em Jacobina, precisa de melhores condições de trabalho, melhores salários,capacitação, e infelizmente, muitos precisam mudar de profissão, pois trabalham sem amor, afinal ser professor é praticamente um sacerdócio. Enquanto os políticos não priorizarem a educação e os profissionais não assumirem seu papel social, a educação do nosso município e de nosso país continuará vergonhosa. Quanto aos colégios particulares, cabe o chavão nacional : "Tô pagaaaandooo...!"

terça-feira, 13 de setembro de 2011

UMA BELÍSSIMA AULA DE PORTUGUÊS: "A presidenta foi estudanta?"

"A presidenta foi estudanta?"



Foi elaborado para acabar de vez com toda e qualquer dúvida se tem presidente ou presidenta.
Será que está certo?
Acho interessante para acabar com a polêmica de "Presidente ou Presidenta"
Repassando, gostei da aula,
A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?



Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná.
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionarem à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.
Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta.
Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ministério da Educação abre concurso para 164 vagas

O Ministério da Educação (MEC) lançou processo seletivo simplificado para 164 vagas para candidatos com formação nas áreas de informática, engenharia e arquitetura. Do total de vagas abertas, 12 são reservadas a candidatos portadores de deficiência.
As oportunidades são para Brasília, no próprio ministério, no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que são autarquias do órgão. Os salários variam de R$ 3.800 a R$ 8.300.
Os postos de trabalho são para desempenho de atividades em diferentes áreas de conhecimento.
São 69 vagas distribuídas em oito postos da atividade técnica de complexidade gerencial, cuja remuneração é R$ 8.300,00.
As inscrições podem ser feitas de 29 de agosto a 12 de setembro, através do site www.cespe.unb.br/concursos/mec2011. As taxas custam R$ 80,00 para os postos da atividade técnica de suporte nível superior e de R$ 100,00 para os postos da atividade técnica de complexidade gerencial e atividade técnica de complexidade intelectual.
A seleção terá provas objetivas, a serem aplicadas na data provável dia 16 de outubro, em Brasília. IBahia

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Projeto de Lei sugere punição para estudante que desrespeitar professor

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino. Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente. A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.
Indisciplina - De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos, acabam sem punição. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Ouronoticias.com

STF publica acórdão sobre piso salarial do magistério

Não há mais desculpas para descumprimento da Lei 11.738


A decisão (acórdão) do Supremo Tribunal Federal, publicada no Diário da Justiça de 24 de agosto de 2011, sobre o julgamento de mérito da ação direta de inconstitucionalidade (ADIn 4.167), torna inconteste qualquer opinião que desafie a constitucionalidade e a aplicação imediata da Lei 11.738 (Piso do Magistério), sobretudo quando observados os esclarecimentos do Tribunal na ementa da decisão, assim dispostos:

1. Perda parcial do objeto desta ação direta de inconstitucionalidade, na medida em que o cronograma de aplicação escalonada do piso de vencimento dos professores da educação básica se exauriu (arts. 3º e 8º da Lei 11.738/2008).

2. É constitucional a norma geral que fixou o piso dos professores do ensino médio com base no vencimento, e não na remuneração global. Competência da União para dispor sobre normas gerais relativas ao piso de vencimento dos professores da educação básica, de modo a utilizá-lo como mecanismo de fomento ao sistema educacional e de valorização profissional, e não apenas como instrumento de proteção mínima ao trabalhador.

3. É constitucional a norma geral que reserva o percentual mínimo de 1/3 da carga horária dos docentes da educação básica para dedicação às atividades extraclasse.

Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente. Perda de objeto declarada em relação aos arts. 3º e 8º da Lei 11.738/2008.

Em suma: o acórdão declara a Lei do Piso totalmente constitucional e reforça as orientações da CNTE condizentes à sua correta aplicação, recentemente divulgadas no jornal mural especial sobre o PSPN..

Com acórdão do STF, Lei do Piso deve ser imediatamente aplicada em todo o país

Sobre a possibilidade de, nos próximos cinco dias, algum gestor público interpor embargos de declaração à decisão do STF, alegando possíveis obscuridades, contradições ou omissões no acórdão, a CNTE esclarece que essa ação (muitas vezes protelatória, e única possibilidade de recurso ao julgamento) não suspende a eficácia da decisão. Ou seja: a Lei 11.738 deve ser aplicada imediatamente.

Importante reforçar que, para quem deixar de vincular (no mínimo) o piso nacional aos vencimentos iniciais de carreira, os sindicatos ou qualquer servidor deverão ingressar com Reclamação no STF, bem como denunciar os gestores, descumpridos da Lei, por improbidade administrativa.

Em relação à hora-atividade, a falta de eficácia erga omnes e de efeito vinculante à decisão não dispensa o gestor público de observá-la à luz do parágrafo 4º do art. 2º da Lei 11.738, uma vez que o dispositivo foi considerado constitucional pelo STF. Nestes casos, a cobrança do cumprimento da Lei deverá ocorrer perante o judiciário local. (CNTE, 24/08/11)

Audiência Pública discute fiscalização e controle da merenda escolar

A CNTE participou de Audiência Pública sobre merenda escolar, realizada hoje (23) na Câmara dos Deputados. O objetivo foi discutir formas de melhorar a fiscalização e o controle social do uso dos recursos da merenda, como explica a deputada Fátima Bezerra, presidente da Comissão de Educação e Cultura. “O Ministério da Educação repassa o dinheiro, mas o controle e a fiscalização ocorrem lá na ponta, nos municípios e nos estados, por meio dos conselhos de alimentação”. O debate foi proposto por ela e pela deputada Professora Dorinha Seabra Rezende, com base em denúncias do programa Fantástico, da Rede Globo.
O programa foi ao ar em maio deste ano e denunciou a falta de higiene, prazo de validade vencido, superfaturamento e alimentação nada nutritiva oferecida pelas escolas públicas brasileiras.
Heleno Araújo, secretário de Assuntos Educacionais da CNTE, esteve presente na audiência representando a Entidade. Para ele, três fatores são importantes para resolver as irregularidades na merenda escolar. “O primeiro é o concurso público para rede pública da educação básica no país. É costume haver indicação política para ocupar as funções administrativas dentro das escolas da educação básica. Com isso, o compromisso não é com o serviço público, mas com quem o indicou; o segundo é da formação continuada, como o Profuncionário, que estimula e dá condições para os profissionais concluírem o ensino médio; o terceiro é a gestão democrática na escola e no sistema”, ressaltou o professor.

Orçamento
Atualmente, a União repassa a estados e municípios, dentro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), R$ 0,30 por dia para cada aluno matriculado em turmas de pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. As creches e as escolas indígenas e quilombolas recebem R$ 0,60 por aluno e as escolas de ensino integral, R$ 0,90.
O orçamento do programa para este ano é de R$ 3,1 bilhões. O objetivo é beneficiar 45,6 milhões de estudantes da educação básica e de jovens e adultos. Desse valor, 30% devem ser investidos na compra direta de produtos da agricultura familiar.
O investimento dos recursos deve ser acompanhado pela sociedade, pelos conselhos de alimentação, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI) e pelo Ministério Público. (CNTE, com informações adicionais da Agência Câmara, 23/08/11)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O piso salarial é apenas o primeiro passo

Ainda que o salário-base tenha reduzido desigualdades, a valorização da docência exige melhorar as condições de trabalho e a formação .

A informação de que o piso salarial dos professores para 2011 foi fixado em 1.187 reais para uma jornada de 40 horas é dessas notícias do tipo copo meio cheio, meio vazio. Meio cheio porque o índice de reajuste, de 15,9%, foi bem superior à inflação do ano passado (5,9%). E porque até 2008 o Brasil não possuía nenhuma lei nacional que regulamentasse um vencimento mínimo aos docentes. Meio vazio porque... bem, convenhamos, ainda não se trata de um vencimento compatível com a responsabilidade da tarefa de ensinar. Aliás, nem com a média do mercado, já que outras profissões que exigem formação semelhante pagam muito mais (veja o quadro na página seguinte). E porque, num contexto em que as condições de trabalho são precárias, e a formação, deficiente, não parece realista acreditar que aumentos salariais levarão, sozinhos, à recuperação do prestígio e da atratividade da carreira docente.
Para começo de conversa, é preciso esclarecer que nunca existiu um passado idílico em que os educadores eram respeitados, lecionavam em escolas de excelente infraestrutura e ganhavam bem. Se a valorização social foi, pelo menos até a década de 1960, uma realidade, o mesmo não se pode dizer acerca dos bons salários. O Brasil já nasceu pagando mal seus mestres. A primeira Lei Geral do Ensino, decretada por dom Pedro I em 1827, estabelecia que eles deveriam receber pelo menos 25 mil-réis mensais - um terço do que ganhava um feitor de escravos e, em valores de hoje, algo em torno de 930 reais.
No século seguinte, a situação melhorou e o salário médio se aproximou dos 2 mil reais (valores corrigidos) na década de 1950, não muito distante do que ganha, hoje, um educador com Ensino Superior (média de 1.788 reais, em 2009). Entretanto, a universalização do ensino, ocorrida entre os anos de 1970 e 2000, exigiu a contratação de uma massa de profissionais sem a formação adequada, que iniciou na função recebendo bem menos do que os graduados (o salário de um docente com Ensino Médio estava em torno de 1.162 reais em 2009). Isso derrubou a média salarial da categoria. O que já não era grande coisa ficou ainda pior porque os investimentos governamentais não cresceram na mesma proporção do número de alunos que passou a frequentar a escola, deteriorando o ambiente de ensino e afugentando, de vez, os profissionais mais bem qualificados para a docência. Revistaescola

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Vem aí Paralisação Nacional pelo Piso, Carreira e PNE

A CNTE convoca todas as entidades filiadas a participarem da paralisação nacional que vai acontecer no dia 16 de agosto. O principal objetivo da mobilização será cobrar a implementação do Piso nos estados. Mesmo com a aprovação da Lei do Piso e com o reconhecimento da sua legalidade por parte dos ministros do STF, professores de alguns municípios e estados ainda não recebem o valor estipulado em lei. Assim, a Confederação orienta a todos os sindicatos que participem dessa luta pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). É preciso que o processo de negociação com os governos inicie com o valor de R$ 1.597,87, defendido pela entidade como vencimento inicial na carreira.

A CNTE também reivindicará o cumprimento integral da lei com 1/3 da jornada destinada para a hora atividade. O valor do Piso deve ser aplicado para as jornadas de trabalho que estão instituídas nos planos de carreira de estados e municípios. "A paralisação vai acentuar a luta pelo Piso. É dessa maneira que nós vamos conseguir fazer valer a Lei e os interesses de uma educação de qualidade no Plano Nacional de Educação (PNE). Isso porque, tudo que é possível para fazer postergar essa vitória, que não é só dos trabalhadores, mas da educação pública brasileira, vem sendo feito pelos gestores. Então isso causa um problema, um tensionamento desnecessário e só atrasa os passos iniciais para que a gente possa entrar no rumo de um país com educação pública de qualidade. Aliás, é deseducador do ponto de vista da cidadania, que os governos estejam promovendo e encontrando subterfúgios para descumprir a Lei que foi aprovada duas vezes", ressaltou o presidente da CNTE, Roberto Leão.

Leão também destacou o desrespeito à carreira dos professores em todo o país. "No que diz respeito à carreira podemos observar que se eles pagam o Piso para o professor de nível médio, eles dão uma diferença de 10, 20, 30 reais para o professor com formação de nível superior e isso descaracteriza a carreira. São artifícios para fazer economia às custas da educação. Então nós temos muito dinheiro da educação que vai para o lixo com desvio na merenda escolar, no transporte escolar e na construção. Todas as mazelas existem com o dinheiro da educação e isso precisa acabar para melhorar a gestão", finalizou. CNTE

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Vem aí Paralisação Nacional pelo Piso, Carreira e PNE

A CNTE convoca todas as entidades filiadas a participarem da paralisação nacional que vai acontecer no dia 16 de agosto. O principal objetivo da mobilização será cobrar a implementação do Piso nos estados. Mesmo com a aprovação da Lei do Piso e com o reconhecimento da sua legalidade por parte dos ministros do STF, professores de alguns municípios e estados ainda não recebem o valor estipulado em lei. Assim, a Confederação orienta a todos os sindicatos que participem dessa luta pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). É preciso que o processo de negociação com os governos inicie com o valor de R$ 1.597,87, defendido pela entidade como vencimento inicial na carreira.
A CNTE também reivindicará o cumprimento integral da lei com 1/3 da jornada destinada para a hora atividade. O valor do Piso deve ser aplicado para as jornadas de trabalho que estão instituídas nos planos de carreira de estados e municípios. "A paralisação vai acentuar a luta pelo Piso. É dessa maneira que nós vamos conseguir fazer valer a Lei e os interesses de uma educação de qualidade no Plano Nacional de Educação (PNE). Isso porque, tudo que é possível para fazer postergar essa vitória, que não é só dos trabalhadores, mas da educação pública brasileira, vem sendo feito pelos gestores. Então isso causa um problema, um tensionamento desnecessário e só atrasa os passos iniciais para que a gente possa entrar no rumo de um país com educação pública de qualidade. Aliás, é deseducador do ponto de vista da cidadania, que os governos estejam promovendo e encontrando subterfúgios para descumprir a Lei que foi aprovada duas vezes", ressaltou o presidente da CNTE, Roberto Leão.
Leão também destacou o desrespeito à carreira dos professores em todo o país. "No que diz respeito à carreira podemos observar que se eles pagam o Piso para o professor de nível médio, eles dão uma diferença de 10, 20, 30 reais para o professor com formação de nível superior e isso descaracteriza a carreira. São artifícios para fazer economia às custas da educação. Então nós temos muito dinheiro da educação que vai para o lixo com desvio na merenda escolar, no transporte escolar e na construção. Todas as mazelas existem com o dinheiro da educação e isso precisa acabar para melhorar a gestão", finalizou. CNTE

terça-feira, 26 de julho de 2011

PARA REFLEXÃO:


“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”

(Paulo Freire, em “A educação na cidade”)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Abertas inscrições para o 5º Prêmio Professor Brasil

Quinta edição do Prêmio Professor Brasil vai pagar R$ 5 mil a 40 educadores


Estão abertas as inscrições para o 5º Prêmio Professor Brasil, concurso de experiências pedagógicas desenvolvidas por professores de escolas públicas. Serão premiados 40 educadores de todas as etapas de ensino com R$ 5 mil.
A iniciativa do Ministério da Educação (MEC) busca reconhecer e valorizar os educadores brasileiros e conta com a parceria da Fundação SM, Intel, Instituto Votorantim e Abrelivros (Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares), além do apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI).
As inscrições devem ser feitoas pelo site www.premioprofessoresdobrasil.mec.gov.br . Todos os trabalhos inscritos serão recebidos pelo Instituto Federal de Pelotas, responsável pela análise dos documentos, conforme o regulamento do Prêmio. Já a avaliação dos trabalhos será feita por uma comissão de educadores e especialistas convidados pelo Ministério da Educação.
A solenidade de entrega do prêmio acontece em Brasília no final do ano, com a presença dos vencedores, que têm todos os custos de viagem pagos pela premiação. Além da cerimônia de entrega dos troféus, os educadores participarão do Seminário Prêmio Professores do Brasil, que possibilita a troca de experiências entre os educadores de escolas públicas de diversas regiões do Brasil. “Os premiados acabam servindo de incentivo e modelo para os outros professores, não só na sua comunidade, mas também em outros estados”, destaca Rubem Saldanha, gerente de educação da Intel do Brasil.
Para o Instituto Votorantim, a percepção não é diferente. “O papel do educador é fundamental para o futuro dos jovens brasileiros”, afirma Rafael Gioielli, gerente de pesquisa e desenvolvimento do Instituto Votorantim. “Por meio dos projetos, seus diferenciais e resultados, vemos que é possível oferecer um ensino de qualidade para que o jovem construa seu projeto de vida, trazendo benefícios para si, e para sua ação como agente de transformação social”, completa. ig

As inscrições vão até 15 de setembro.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

É correto dizer salvado em vez de salvo?

Alguns verbos, chamados abundantes, apresentam duplo particípio, isto é, formas equivalentes para o particípio. É o caso dos verbos salvar, pegar, pagar, aceitar, eleger, expulsar, acender, soltar, suspender etc.


Com os verbos ter e haver como auxiliares, use a forma regular: salvado, pegado, pagado, aceitado, elegido, expulsado, acendido, soltado, suspendido.

Ex.: Eu havia salvado a vida do cão.

Ela tem salvado muitas vidas com essa campanha.



Com os verbos auxiliares ser e estar, empregue a forma irregular: salvo, pego, pago, aceito, eleito, expulso, aceso, solto, suspenso.

Ex.: Ele foi salvo pelo cachorro!

Você já está salva!





KlickEducação

Inscrições para Enade 2011 começam nesta segunda-feira

A partir de segunda-feira, 18, vão estar abertas as inscrições de alunos ingressantes e concluintes de cursos de educação superior para o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).
O prazo para se inscrever termina no dia 19 de agosto. Instituições de ensino públicas e particulares cujos cursos serão avaliados nesta edição do exame deverão efetuar as inscrições. As provas serão aplicadas em todo o País no dia 6 de novembro.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), 1,2 milhão de estudantes serão inscritos este ano e cerca de 400 mil vão fazer o exame. Com duração de quatro horas, a prova terá 30 questões de componente específico e 10 de formação geral.
A divulgação dos inscritos no Enade de 2011 também deve ser feita pelas instituições de ensino superior. Os estudantes indicados para prestar o exame devem verificar a situação da inscrição na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entre 22 e 31 de agosto, a partir deste ano. No caso da ocorrência de erro, a instituição de ensino deve ser notificada até 31 de agosto. Atarde

Projetos no Congresso podem redesenhar mapa do Brasil

O mapa do Brasil pode ter um novo desenho. A exemplo do plebiscito que vai deliberar sobre a emancipação de Tapajós e Carajás, hoje pertencentes ao Pará, pelo menos outros 13 projetos em discussão no Congresso propõem consultas para a criação de mais cinco Estados e quatro territórios no país. A proposta mais recente foi apresentada no mês passado na Câmara. Defende a criação do Maranhão do Sul.
O autor do texto, deputado Ribamar Alves (PSB-MA), diz que um que o Estado é um dos mais pobres do país porque os investimentos públicos têm se concentrado em torno da capital, São Luís. A divisão, segundo ele, reduziria os contrastes entre os maranhenses. “Existe uma parte do Estado com perfil humano e econômico totalmente diferente da outra, e que merece, portanto, um tratamento diferenciado”. Política Baiana

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ministro rejeita projeto que dispensa pós a professor universitário

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 12, ser contrário ao projeto do Senado que dispensa a obrigatoriedade de mestrado e doutorado para professores atuarem em universidades. Segundo Haddad, a presidenta da República, Dilma Rousseff, também não concordaria em reduzir a exigência de qualificação de professores da educação superior. Se aprovado no Senado, o projeto deve ainda passar pela Câmara dos Deputados, antes de chegar às mãos da presidenta, que poderá sancioná-lo ou vetá-lo.
A proposta do Senado modifica o artigo 66 da Lei 9.394/1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que exige que professores universitários tenham diploma de pós-graduação, especialização, mestrado ou doutorado. De acordo com o projeto de lei, os docentes de instituições públicas e privadas poderiam lecionar apenas com o diploma de graduação, desde que contratados em regime temporário.
Os defensores do projeto afirmam que há déficit de profissionais. Atualmente, segundo o Ministério da Educação, 56% dos professores universitários são pós-graduados e a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) é que esse número chegue a 75%.
Segundo Haddad, o governo federal vem investindo, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na formação de pessoal com pós-graduação. A presidenta Dilma prometeu também a criação de 75 mil bolsas de estudos para cursos no exterior, até 2014, no âmbito do programa Ciência Sem Fronteira.
Em reunião realizada na manhã desta terça-feira, 12, no Ministério da Educação, mantenedoras de instituições de ensino superior privadas e comunitárias, representadas por diversas entidades, declararam ao ministro serem contrárias ao projeto de lei.Último Segundo

Norte e Nordeste concentram maior índice de estudantes fora da faixa etária

O percentual de estudantes que estão atrasados na escola é maior nos estados do Norte e Nordeste. No Pará, quase 40% dos alunos do ensino fundamental não cursam a série adequada para sua idade, enquanto a média nacional é de 23,6%. No ensino médio, o problema atinge quase 60% dos alunos paraenses. É o que apontam as taxas de distorção idade-série do Censo Escolar 2010. O indicador mede a proporção de alunos que não está matriculada na série indicada à faixa etária. Bahia e Sergipe também têm altos índices: 38,1% e 37,9%, respectivamente.
De acordo com a Secretaria de Educação do Estado do Pará, o governo está desenvolvendo “ações de curto, médio e longo” prazo para resolver o problema. Uma delas é o projeto de aceleração nas escolas da rede estadual que promove a reorganização dos estudantes no período de três anos para correção de fluxo.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Educação de Sergipe disse que reconhece a alta taxa de distorção idade-série no estado e afirma que o problema é causado pelos “índices elevados de reprovação e abandono”. O órgão também destacou que desde 2005 já desenvolve um programa para correção de fluxo e está investindo em projetos que “causem impacto direto na gestão da sala de aula”, mas que os resultados “não aparecem de imediato”. A Secretaria de Educação da Bahia foi procurada pela Agência Brasil, mas não se manifestou sobre o problema até a publicação desta matéria.
Pela legislação que organiza a oferta do ensino no país, a criança deve ingressar aos 6 anos no 1° ano do ensino fundamental e concluir a etapa aos 14. Na faixa etária dos 15 aos 17 anos, o jovem deve estar matriculado no ensino médio. De 2008 a 2010, o percentual de alunos que não estão na série adequada registrou leve alta. A taxa passou de 22,1% no ensino fundamental, em 2008, para 23,6% em 2010. No ensino médio, o percentual era de 33,7% em 2008 e foi e chegou a 34,5% no ano passado.
Na outra ponta, o estado com a menor taxa de distorção idade-série no ensino fundamental é São Paulo: 8,4% dos alunos desta etapa não cursam a serie adequada a sua idade. Em seguida aparecem Paraná (14,8%) e Santa Catarina (15,2%). As três unidades da federação também têm os menores índices no ensino médio, sendo os estudantes catarinenses os com melhor resultado: 16,4% estão atrasados na escola. Uol

terça-feira, 12 de julho de 2011

CNTE lança Jornada Nacional e convoca entidades para paralisação

Assista ao vídeo sobre o lançamento da Jornada Nacional pela Implementação do Piso Salarial e pela aprovação do Plano Nacional de Educação. O presidente da CNTE, Roberto Leão, aproveita para convocar todas as entidades a participarem da nova PARALISAÇÃO NACIONAL, que acontecerá no dia 16 de agosto.







Localização da escola influencia desempenho do aluno

Alunos com o mesmo perfil sociocultural têm desempenhos diferentes de acordo com o índice de vulnerabilidade social do local onde fica a escola em que estudam. A conclusão é da pesquisa Educação em Territórios de Alta Vulnerabilidade Social na Metrópole, que avaliou o impacto da localização do colégio na educação.
Em unidades localizadas em áreas altamente vulneráveis, cerca de 50% dos alunos com baixos recursos culturais familiares (bens culturais disponíveis em casa, como TV, DVD, internet e livros, aferidos pelo questionário socioeconômico da Prova Brasil, e escolaridade da mãe ou mulher responsável pelo estudante) têm desempenho abaixo do básico e apenas 10% deles apresentam desempenho adequado
Já nos colégios de entorno não vulnerável, 38% dos alunos com esse mesmo perfil estão abaixo do básico. A melhora também aparece no aumento de taxa de estudantes com aprendizado adequado e avançado: 24%. A pesquisa conclui que escolas em territórios de maior vulnerabilidade social têm Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mais baixo que as de entorno menos vulnerável.
Os dados também apontam que alunos com mais recursos culturais apresentam notas mais baixas quando estão matriculados em escolas que ficam em territórios de alta vulnerabilidade social. "Quando mostramos o impacto que o entorno da escola tem na vida do aluno de baixo nível sociocultural, percebemos que ele é, sim, capaz de aprender", explica Mauricio Érnica, coordenador do estudo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Doença que dificulta aprendizado de matemática é alvo de especialistas

Discalculia é tão prejudicial ao desenvolvimento das crianças quanto a dislexia

A incidência é praticamente a mesma da dislexia, problema análogo - bem mais famoso - relacionado à leitura e à escrita. Pesquisadores brasileiros e estrangeiros querem trazer a discalculia do desenvolvimento para a ordem do dia.
Há poucas semanas, uma das principais revistas científicas do mundo - a Science - publicou um artigo sobre a doença. O texto recordava perdas sociais e econômicas para comprovar a gravidade do problema.
Na Grã-Bretanha, por exemplo, estimou-se em R$ 6 bilhões os custos anuais do mau desempenho matemático entre os ingleses. O trabalho também apontava o caráter de transtorno negligenciado da discalculia. Desde 2000, a doença mereceu R$ 3,6 milhões em pesquisas do governo americano. No mesmo período, a dislexia recebeu quase R$ 170 milhões.
“E há trabalhos que mostram que o impacto da discalculia é, pelo menos, tão grande quanto o da dislexia”, diz Vitor Haase, do Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Mas há uma questão cultural: as pessoas não valorizam tanto a importância da matemática quanto a de ler e escrever.” Ig

domingo, 10 de julho de 2011

Professores realizam manifestação e prefeitura de Jacobina assinala reajuste salarial de 7,6%

Professores da rede municipal de educação de Jacobina realizaram paralisações de dois dias, quarta e quinta-feira, 6 e 7, sendo que na quinta, os professores ligados a APLB Sindicato, que tem o professor Felisvaldo como presidente, realizaram manifestação nas ruas da cidade. A categoria cobra vários pontos da administração municipal, sendo que o principal seria a reforma do Estatuto do Magistério, a categoria cobra ainda um reajuste salarial e apresenta a proposta de 10% como diferença salarial.
Após a manifestação, uma comissão de professores esteve na prefeitura e foi recebida pelo secretário da Administração Geral, que sinalizou que a administração oferecerá 7,6% de reajuste. Nos próximos dias representantes da APLB deverão estar se reunindo com a prefeita Valdice Castro para discutir o reajuste e outros pontos que fazem parte da lista de reivindicações dos profissionais da educação de Jacobina. Blitz Total

Cartilha sobre educação sexual gera polêmica em escola

Uma cartilha sobre educação sexual, destinada a pais de alunos, acabou sendo utilizada indevidamente em sala de aula e causou polêmica na cidade de Embu das Artes (Grande São Paulo).
O material, com 16 páginas, contém ilustrações como a de um bebê tirando a fralda de outro enquanto este se toca; de um menino e uma menina frente a frente, com as mãos nos respectivos órgãos sexuais; jovens nus sobre a cama, com material erótico do lado; e de um casal fazendo sexo, tendo camisinhas espalhadas pelo chão.
A apostila foi entregue a alunos do 5º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Professora Elza Marreiro, de acordo com a prefeitura, não poderia ter sido entregue a crianças. A secretária de Educação explica que o material foi feito há seis anos para ser entregue aos pais. Ela diz ainda que foi aberta sindicância para apurar como as cartilhas foram parar em sala de aula. Bahia Notícias

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Falta de acórdão não impede cumprimento do Piso

Diante da persistência de gestores em protelar a aplicação integral da Lei 11.738, que regulamenta o piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica, a CNTE reitera a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que dispensa a publicação de acórdão - bastando, portanto, a ata do julgamento - para efetivar o direito proclamado pelo plenário da Suprema Corte.
Até 1º de julho, quando o STF entrou em recesso, o acórdão do julgamento de mérito da ADIn 4.167 não tinha sido publicado - somente a ata o foi. O acórdão, em si, será importante para elucidar se a aplicação do piso (como vencimento) dar-se-á de forma retroativa ou não, e para, quem sabe, pacificar a interpretação sobre o reajuste do valor nacional a partir do momento em que a Lei entrou em vigor.
Fato é que, desde o dia 6 de abril, quando foi julgada a primeira parte da ADIn 4.167, relativa à vinculação do piso ao vencimento (e não à remuneração) inicial das carreiras dos profissionais do magistério com formação Normal de nível médio, todas as administrações públicas do país estão obrigadas a adaptarem seus planos de carreira utilizando o piso nacional como referência mínima. E para que o efeito vinculante da decisão do STF seja garantido, basta, como foi dito no início, a apresentação da ata do julgamento. O não cumprimento da decisão enseja Reclamação perante o Supremo Tribunal, a qual deve ser apresentada pelos sindicatos da categoria.
Em relação à vinculação da hora-atividade à jornada de trabalho estipulada nos planos de carreira locais, a decisão do STF foi também pela constitucionalidade da Lei, apenas não tendo sido aplicado o efeito vinculante ao tema. Neste sentido, em caso de descumprimento desse preceito por parte dos gestores, ao invés de Reclamação ao STF, os sindicatos deverão acionar o judiciário local.
Como parte da luta pela implementação imediata e integral do PSPN - vinculado à carreira - e também pela aprovação do Plano Nacional de Educação, requerido pela Conae 2010, a CNTE e seus sindicatos filiados lançarão, neste dia 6 de julho, nas atividades de Mobilização Nacional da CUT, a Jornada Nacional pelo Piso, Carreira e PNE. Essa nova campanha de mobilização é composta por um Dia de Paralisação Nacional, em 16 de agosto, e por várias outras atividades a serem informadas ao longo do segundo semestre.

Todos/as à luta!


http://www.cnte.org.br/

segunda-feira, 4 de julho de 2011

PARALISAÇÃO NACIONAL



Pauta da educação se integra às demandas gerais dos trabalhadores



A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) iniciará no dia 6 de julho - como parte das atividades do dia nacional de luta da CUT - uma jornada nacional pela implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) associado à carreira e pela aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE). O lançamento da Jornada Nacional com mobilizações e paralisação dos Estados e municípios marca o calendário de atividades a serem desenvolvidas pela entidade no segundo semestre, que já tem confirmada a data de 16 de agosto.
A APP-Sindicato e várias entidades sindicais da educação vão organizar manifestações e atos públicos na data, reforçando a atual pauta de luta da Confederação: implementar o PSPN aplicado à carreira em todos os Estados e municípios brasileiros e aprovar o PNE, contemplando os interesses da classe trabalhadora e da sociedade.
Além de exigir a vinculação do piso às carreiras de magistério (com base no valor defendido pela Confederação - R$ 1.587,87 - e na composição da carga de trabalho prevista na Lei 11.738), a jornada também pautará a aprovação do Plano Nacional de Educação à luz dos encaminhamentos deliberados pela Conae 2010. A CNTE também tem cobrado do MEC a imediata instalação da mesa de negociação para aplicação (imediata e correta) do PSPN em todos os Estados e municípios
Também compõem a pauta: a aplicação de 10% do PIB na educação, a constituição do Sistema Nacional de Educação, a revisão dos parâmetros de avaliação da educação básica, a implementação do Custo Aluno Qualidade, a valorização de todos os profissionais da educação, a garantia de gestão democrática em todos os níveis e instâncias de organização educacional, dentre outras questões.CNTE

sábado, 25 de junho de 2011

Quando a Aula dá Errado (por Roseli Brito)


Já parou para pensar em todas as vezes que você preparou as aulas, preocupou-se em pesquisar materiais, escolher um vídeo, um determinado mapa ou gráfico e quando esta aula foi ministrada tudo deu errado ?

A idéia é que os alunos estivessem ávidos por aprender, mostrassem interesse e participassem da aula, mas nada disso aconteceu. Você encontrou alunos apáticos, desinteressados, ou então a grande maioria estava ocupada em ligar o celular, brincar com algum joguinho, ouvir uma música, trocar bilhetinhos, olhar pela janela, prestar atenção ao colega. Na verdade eles estavam muito “ocupados” para prestarem atenção na sua aula.

Mas, o que deu errado ? Bem, temos de analisar qual é a estrutura de uma aula fadada ao fracasso para você conhecer o que precisa ser evitado na próxima vez que for prepará-la.

- Nota 0: Elementos que fazem com que uma aula dê errado:

01. jamais entre na sala de aula despreparado, ou com uma aula preparada no último minuto, saiba que é o maior descaso com os alunos fazer isso,

02. a aula não é para você, por isso jamais seja “verborrágico”, ou seja, não fique falando todo o tempo e só com termos difíceis do aluno entender,

03. não use o tom de voz monótono, sem vibração ou calor. Talvez essa seja a sua 10ª. Turma, e você já está entediado em abordar o mesmo assunto, porém os alunos captam essa vibração,

04. jamais elabore aulas que não dêem espaço para os alunos interagirem, darem opiniões ou fazerem perguntas,

05. não faça do livro didático a sua muleta, você pode, e deve, saber andar sem ele.

06. nunca faça perguntas fechadas do tipo “sim”, ou “não”

07. jamais faça perguntas que dependam de voluntários para responder

08. evite distribuir o tempo em: explicar, fazer exercícios e correção (esse é o modelo clássico da “decoreba”.

- Nota 10: Elementos que fazem com que uma aula dê certo, é quando o professor:

01. elabora a aula adequando-a ao linguajar e expectativas do aluno

02. promove e estimula a interação dos alunos com perguntas abertas e contextualizadas às vivências dos alunos

03. mostra paixão e vibração em suas aulas

04. diversifica as estratégias de ensino e sempre está testando novas práticas de ensino

05. traz o mundo para dentro da sala de aula por meio de jornais, debates, noticiários, músicas, assuntos polêmicos, assuntos inovadores, etc.

06. faz com que o conhecimento da sala de aula tem sentido no mundo fora dela, para que os alunos possam assim, compreender o sentido de estarem aprendendo aquilo

07. tem sempre um plano “B” para quando o vídeo, ou DVD não funcionar

08. mostra-se sempre criativo e proativo em todas as situações

09. tem senso de humor o bastante para rir de si mesmo e rir junto com os alunos

10. por meio de todas as suas aulas, tem a convicção de que entregaram algo realmente significativo e que vai tornar a vida daqueles jovens menos difícil

Dê uma olhada no seu plano de aula de amanhã, levante a estrutura que você enquadrou essa aula, selecione os elementos que a compõem e faça os ajustes que achar necessário. Depois conte para a gente no blog. Compartilhe também as suas idéias para tornar uma aula nota 10..

Brasil ainda tem mais de 13 mil escolas sem luz, segundo Censo Escolar

O Brasil tem pelo menos 13 mil escolas sem energia elétrica ou que funcionam com gerador. O número foi declarado pelas próprias unidades no Censo Escolar do ano passado, que é o mais recente disponível e utiliza dados coletados até março de 2010. O levantamento aponta 13.134 escolas nesta situação.

A maioria (178.779), no entanto, afirmou utilizar as redes públicas de eletricidade. Além disso, 99% das unidades "no escuro" são rurais. São, de acordo com o ministério, 429.805 alunos prejudicados.

O Estado que lidera o ranking de escolas que afirmaram não ter energia elétrica é o Pará, com 3.814, seguido por Bahia (2.490), Maranhão (1.962) e Amazonas (1.358). Se o recorte for feito por regiões, Norte e Nordeste estão no topo. A única unidade da federação sem nenhum registro é o Distrito Federal.

Como o censo é feito com base em autodeclarações, não se podem descartar eventuais erros no preenchimento. Segundo o ministério, o número hoje é ligeiramente menor (13.108), provavelmente por conta de correções nas planilhas. O número, no entanto, não leva em conta casos de roubos de fios de energia elétrica, que vêm se tornando comuns em escolas. UOL