Por Carla Cinara Luz
Nesta unidade de estudos, o 4º ano da Escola Municipal Profª Beatriz Guerreiro Moreira de Freitas debruçou sobre o tema "Trabalho Infantil", fazendo pesquisas, coletando depoimentos, lendo textos, etc. Ao final, cada aluno expôs suas opiniões num debate onde era discutida a diferença entre ajudar os pais em leves atividades cotidianas e ser escravizado pelos familiares ou outros.
Em uma das retextualizações propostas em classe, a aluna Sara Talita produziu um pequeno texto capaz de demonstrar sua criticidade diante da triste realidade vivida em nosso país no que se refere ao tema em estudo, o que alimentou-me abundantemente enquanto educadora:
Em uma das retextualizações propostas em classe, a aluna Sara Talita produziu um pequeno texto capaz de demonstrar sua criticidade diante da triste realidade vivida em nosso país no que se refere ao tema em estudo, o que alimentou-me abundantemente enquanto educadora:
A exploração do trabalho infantil
Hoje eu sei que muitas crianças são escravizadas no Brasil, nas carvoarias e outros trabalhos e está muito errado isso, porque o lugar delas é na escola e não na escravidão.
Os políticos fizeram uma lei defendendo os direitos das crianças, mas infelizmente ela nem sempre funciona. A gente vive no Brasil e aqui tem muitas leis que podem ajudar os mais fracos e os cidadãos de bem mas elas são mais usadas geralmente para os poderosos.
Nós devemos denunciar se vermos as crianças sendo escravizadas, elas precisam ir para a escola e aprender que o conhecimento pode libertar qualquer pessoa da escravidão.
Sara Talita, 09 anos
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