quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A DÉCADA DAS NOVAS PROFISSÕES

A década do Facebook, do Twitter, das discussões sobre propriedade intelectual, sobre desenvolvimento sustentável e questões ambientais chega ao fim. E além de debates que pretendem mudar o caminho do planeta, esses dez anos também deixaram para trás uma gama de novas profissões.
O conceito “crie seu próprio emprego” foi aperfeiçoado e quem saiu na frente foi a cultura. A profissão de Produtor Cultural Independente ganhou espaço com a automação dos produtos culturais. O uso da Internet com a facilidade na comunicação abriu espaço para artistas criarem galerias, estúdios e museus pessoais. As faculdades então se preocuparam em criar o curso de Produção Musical. O curso tem ênfase na prática musical, por meio da vivência instrumental e vocal e análise da história da música popular.
Na comunicação as redes sociais ganharam seu espaço. Bruno Tozzini, responsável pela equipe de social media da agência Dm9 também acredita que esta área é multidisciplinar. “Como é uma área nova e cheia de oportunidades dentro do mercado publicitário, hoje você vê por ai todo tipo de profissional tentando surfar nesta onda”, comenta Bruno que salienta a importância da Internet dentro da publicidade “existe muita coisa para fazer e muito dinheiro para ganhar”.
O setor cresce tanto que o jornal New York Times decidiu que toda a redação deveria ser responsável pelo conteúdo online da publicação, outro ponto positivo de acordo com Bruno, “assim como ainda existem milhares de diretores de arte e redatores que não sabem pra que serve a internet, ainda existem milhares de editores e jornalistas que não sabem o que são “midias sociais”. O New York Times provou que já esta na frente dos outros”.
Os cursos de jornalismo e publicidade então passaram a atender a essa demanda e mudaram as grades curriculares adicionando disciplinas que mostrassem aos alunos como fazer campanhas convergentes, com conteúdo e que ainda mostrassem resultados.
Para suportar tanto conteúdo, entram em cena os designers de jogos. A profissão atraiu jovens que queriam passar para o outro lado da tela. Devido a falta de profissionais gabaritados, o cargo oferece bons salários para quem se dedicar a criar jogos para videogame ou computador. O curso é novo no Brasil, mas já desponta como um dos mais promissores. Folha

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