O maior acesso a tecnologia apresentado na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Municípios) 2009 é um incentivo ao uso de EAD (Educação a distância) no país, defende o consultor da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) Célio da Cunha. "O Brasil tem condições de fazer a educação chegar em locais mais longínquos, não podemos perder essa oportunidade", diz.
"Se for bem organizada e de qualidade, ela [a EAD] preenche o seu papel e tem condições de adquirir qualificação pública. Mesmo nas escolas tradicionais é possível ampliar o uso desse sistema", diz.
Para Cunha, o país está "acordando" para a importância da educação, mas ainda não ostenta resultados bons. "Precisamos transformar a educação numa prioridade do país, numa política de Estado; não podemos cometer o erro de não priorizá-la", opina.
Os principais problemas da pasta, na visão do consultor, são o financiamento, a formação e carreira dos professores e a falta de um sistema federativo de educação. "Precisamos acordar um pacto entre união e Estados e municípios para que todos olhem na mesma direção, para que as políticas fiquem acima de disputas partidárias. Esse é um tripé fundamental para uma próxima política de educação", diz.
Analfabetismo funcional
Sobre o analfabetismo funcional, o consultor, que também é professor da UnB (Universidade de Brasília), diz que é preciso que a educação seja de forma continuada. "Entramos na era da educação continuada, essa expressiva população tem que ser objeto de políticas de educação continuada, aliando um componente fundamental: a educação profissional, que é, historicamente, deixada de lado."
"Praticamente um terço dos estudantes brasileiros abandonam a escola porque ela não atende às suas ambições. É preciso que haja o aumento de vagas nos cursos técnicos. Não se presta atenção no mercado informal, mas falta oferecer a esse grande contingente uma educação que possa melhorar a vida dessas pessoas, aumentar seus rendimentos", diz. Uol Educação
"Se for bem organizada e de qualidade, ela [a EAD] preenche o seu papel e tem condições de adquirir qualificação pública. Mesmo nas escolas tradicionais é possível ampliar o uso desse sistema", diz.
Para Cunha, o país está "acordando" para a importância da educação, mas ainda não ostenta resultados bons. "Precisamos transformar a educação numa prioridade do país, numa política de Estado; não podemos cometer o erro de não priorizá-la", opina.
Os principais problemas da pasta, na visão do consultor, são o financiamento, a formação e carreira dos professores e a falta de um sistema federativo de educação. "Precisamos acordar um pacto entre união e Estados e municípios para que todos olhem na mesma direção, para que as políticas fiquem acima de disputas partidárias. Esse é um tripé fundamental para uma próxima política de educação", diz.
Analfabetismo funcional
Sobre o analfabetismo funcional, o consultor, que também é professor da UnB (Universidade de Brasília), diz que é preciso que a educação seja de forma continuada. "Entramos na era da educação continuada, essa expressiva população tem que ser objeto de políticas de educação continuada, aliando um componente fundamental: a educação profissional, que é, historicamente, deixada de lado."
"Praticamente um terço dos estudantes brasileiros abandonam a escola porque ela não atende às suas ambições. É preciso que haja o aumento de vagas nos cursos técnicos. Não se presta atenção no mercado informal, mas falta oferecer a esse grande contingente uma educação que possa melhorar a vida dessas pessoas, aumentar seus rendimentos", diz. Uol Educação
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