Por Carla Cinara Luz
Está por encerrar mais um ano letivo e julguei coerente uma análise do quanto é exigido de mim (também por mim mesma) enquanto educadora. Dei-me conta da evolução e transformação do mundo e de quão ultrapassada está a formação que obtive no curso de magistério dez anos atrás. Inegavelmente, as demandas são outras!
Atuando com crianças, a chocante realidade se desnuda explicitamente e como professora sinto-me sobrecarregada por cobranças, vez que os avanços do novo mundo invadem as escolas, exigindo do educador novas atitudes,formação,roupagem para as "velhas" teorias, adequação do ensino ao avanço tecnológico (embora a escola ainda não propicie ferramentas para tal), conhecimento acerca das mudanças ocorridas no contexto familiar e limites para agir diante de tais modificações.
Difícil mas necessário é acreditar numa Escola que preze a consciência planetária, princípios éticos, valores morais imprescindíveis , pra que se desfaça o conceito mercantilista da educação . É preciso construir uma perspectiva educacional otimista, reflexiva e capaz de superar essa organização global que nos reduz a consumidores e nos desumaniza.
Para mudar o mundo é preciso mudar as pessoas e o professor deve assumir o compromisso de mudar a si mesmo, atualizar-se constantemente, ajustar-se ás demandas e às exigências sociais que ampliam seu papel, no intúito de fazer dos alunos sujeitos capazes de atuar com consciência nos seus processos de aprendizagem e construção do mundo com valores "antigos" mas tão saudosos e eficazes.
Não deixa de ser meu sonho ver a partir da educação, a construção de um "novo velho mundo"!
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