Embora as mulheres continuem tendo por responsabilidade cultural as tarefas domésticas e de cuidado com a família, elas tendem a ser mais bem-sucedidas que os homens no cenário educacional.
Por muito tempo, as condições de acesso ao ensino e permanência na escola foram desfavoráveis para as mulheres, entretanto,dados do IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que em nosso país, no grupo dos 15 aos 17 anos, 57% das meninas estão no ensino médio (etapa correta para essa faixa etária) enquanto os só 47% dos meninos cursam a série indicada para a sua idade.Em relação aos índices de escolaridade, na faixa etária dos 15 aos 19 anos, 41% dos homens têm menos de oito anos de estudo. Já entre as mulheres, essa situação atinge 29% da população nessa faixa etária.
Entretanto, apesar desses dados, os homens ainda são maioria nos cargos de chefia e as mulheres permanecem vítimas da divisão sexual do trabalho, tendo que se desdobrar nas tarefas do lar , cuidados com os filhos , sobrando menos tempo para a dedicação ao trabalho, ajustando-se como possível à dupla jornada.
Apesar das dificuldades, comprovadamente as mulheres passam mais anos estudando que os homens e acreditam numa reversão do quadro machista onde apenas homens detêm o poder. Além disso, a sociedade começa a se moldar de forma a equilibrar as tarefas domésticas sob o domínio de ambos os sexos, em parceria.
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