sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PROFESSORES TRABALHANDO EM EQUIPE


A revista Nova Escola de dezembro/2009 traz como matéria de capa "50 ideias para 2010", onde a lista de sugestões é ótima, entretando me chamou mais atenção os ítens 38 a 41, referentes ao trabalho em equipe a ser feito pelos professores, o que vejo como importante a ser pensado e executado desde o período da Jornada Pedagógica .A partir de tal matéria , me propus a pensar mais no assunto e escrever algo sobre ele, tendo por base não apenas o que li, mas as reflexões a que tal leitura me levou.
Assim sendo, o planejamento deve ser feito de modo a aproveitar melhor o horário de trabalho pedagógico coletivo (AC/ Atividade Complementar) prezando pela qualidade das aulas a serem dadas. Além disso, o professor deve buscar estabelecer parceria com seu coordenador pedagógico, desde o entrosamento nas orientações, ao convite para a participação mais efetiva na sala, num contato direto com os alunos.
É válido ressaltar que um proveitoso trabalho em equipe deve acontecer para debater questões ligadas à aprendizagem e ao ensino, não para enfatizar o aspecto comportamental da turma.
saliento ainda, que entre os educadores devem ser priorizadas as relações profissionais, mantendo o respeito às diversidades pessoais bem como às diferentes opiniões, para que a Escola se faça como ambiente de cooperação, crescimento e de construção de saberes.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Em tempos de BBB... Desligue a TV e vá ler um livro!!!

Por Carla Cinara Luz


Nestes dias, grande parte dos jovens está tendo mais tempo livre para o lazer por conta das férias escolares, e o que deveria ser apenas bom, passa a ser preocupante, pois a televisão ainda exerce grande poder e tem grande preferência mesmo para aqueles que se deslocam de suas moradias a passeio, entretanto, a qualidade do que se vê é questionável.

O Big Brother Brasil, por exemplo, consegue ter audiência estupenda nesse nosso país contraditoriamente tão rico em diversidade cultural e tão pobre na escolha de seus ídolos (temporários, diga-se de passagem).


Muitos alunos terminam o ano letivo ou até concluem seus estudos com déficit na leitura e escrita, o que deveria sugerir que as férias não apenas fossem um período para descansar da rotina escolar, mas também para aprimorar as habilidades acima citadas.


Em tempos de BBB, nem os pais estão conseguindo fazer seus filhos lerem livros ao invés de assistir TV, pois para que estes tenham domínio sobre as escolhas dos filhos e ensine-os a ter discernimento, o caminho correto seria além do diálogo , o exemplo.


Pais, mães: desliguem a TV e deixem seus filhos verem vocês lendo um livro!

PROCON DIVULGA A LISTA DE MATERIAIS QUE NÃO PODEM SER EXIGIDOS PELA ESCOLA


O Procon ressalta que a entrega do material escolar pode ser feita parcelada, de acordo com uso do aluno, e que os pais devem fiscalizar o uso desse material, podendo inclusive requerer de volta o material que não foi utilizado durante o ano letivo e reaproveitado de um ano para outro.

Confira a lista de material que não pode ser solicitado pelas escolas:

. Álcool hidrogenado
. Fita para impressora
. Papel ofício (230 x 330)
. Algodão
. Fitas decorativas
. Papel para impressoras
. Bolas de sopro
. Fitilhos
. Papel para copiadoras
. Canetas para lousa
. Giz branco e colorido
. Papel de enrolar balas
. Copos descartáveis
. Grampeador
. Pegador de roupas
. Cordão
. Grampos
. Plásticos para classificador
. Creme dental
. Lenços descartáveis
. Pratos descartáveis
. Disquetes
. Medicamentos
. Sabonetes
. Elastex
. Papel higiênico
. Talheres descartáveis
. Esponja para pratos
. Papel convite
. TNT (tecidos não tecido)
. Estêncil a álcool e óleo
. Papel ofício colorido
. Tonner


As instituições de ensino não podem manifestar preferência por marca ou modelo de qualquer item do material escolar, e nem podem obrigar os pais a comprarem os produtos na própria escola. Além disso, os títulos dos livros didáticos adotados pelos colégios só devem ser substituídos após transcorridos o prazo de três anos, contado de sua adoção. Essa é uma maneira de possibilitar que os livros sejam reutilizados pelos irmãos ou outros parentes do aluno, ou que sejam vendidos a preço mais em conta, ajudando os pais na aquisição de outros produtos.
O superintendente do órgão, Rodrigo Cunha, esclarece que na lista não pode haver nenhum item que não seja de uso pedagógico do aluno. "A escola não pode pedir materiais que são para uso comum, como produtos de higiene, limpeza, atividade de laboratório, como também para serem utilizados na área administrativa. A compra desses materiais está inclusa no valor das mensalidades", afirma ele.

Dicas do Procon

. Nas listas solicitadas pelas escolas não deve constar material de expediente (álcool, tinta para impressora, papel higiênico, entre outros);
.O material escolar é de uso individual do aluno;
.A lista deve contemplar apenas ítens relacionados ao processo didático-pedagógico do aluno;
. A escola não pode exigir marca, modelo ou estabelecimento comercial onde o produto é vendido;
.O uniforme pode ser comercializado exclusivamente na instituição de ensino ou em outro, indicado pela escola (não é prática abusiva);
.O consumidor deve avaliar a qualidade e o preço dos produtos similares (geralmente atendem as necessidades, com economia);
.Evitar produtos sofisticados ou com características de brinquedos;
.Produtos de limpeza para uso coletivo, material de higiene pessoal ou de expediente devem ser ignorados pelos pais. São de responsabilidade da escola (preço embutido nas mensalidades);
.Compras em ambulantes e camelôs devem ser evitadas. Eles não fornecem nota fiscal, dificultando a troca ou assistência do produto;
.Produtos importados devem conter nota fiscal e as mesmas exigências aos nacionais. Informações precisas em língua portuguesa, prazo de validade e endereço do importador são imprescindíveis;

.Se for pagar à vista, peça desconto. No cartão de crédito (rotativo), os preços são considerados à vista (sem alterações). Compare taxa de juros, nos pagamentos a prazo;
.Compras com cheques pré-datados, faça com que as datas sejam especificadas na nota fiscal e no verso dos cheques;
.A nota fiscal deve ser fornecida pelo vendedor. Exija sempre

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Em plenas férias, este é o TERÇO ao qual professores se apegam...


É assim que a maioria dos professores passa as férias : "espremeeendooo" o dinheirinho... kkkkk


Já está em vigor o piso salarial de R$ 1.024,67 dos professores

Por Carla Cinara Luz
Há quem se anime com o reajuste do piso salarial dos professores , o qual corresponde a uma jornada semanal de 40 horas e passa dos R$ 950 atuais para R$ 1.024,67 a partir de 1º janeiro de 2010.
Segundo Fernando Haddad (ministro da Educação), os estados e municípios têm condições de pagar o piso salarial dos professores, no valor de R$ 1.024,67. Ele aponta razões para jusificar a capacidade de honrar o reajuste de 7,86% no piso dos professores. Uma delas é o aporte adicional de R$ 1 bilhão, a serem transferidos pelo Governo Federal aos cofres de estados e municípios.Outra razão é atribuída ao aumento das transferências da União ao Fundeb, os quais sobem de R$ 5,07 bilhões em 2009 para R$ 7 bilhões em 2010. Haddad refere-se ainda às projeções do Produto Interno Bruto (PIB) para 2010 que indicam crescimento na sua arrecadação.
Entretanto, é válido ressaltar que este piso ainda é medíocre quando comparado ao salário de outras profissões que deveriam ao menos ter salário compatível com o de um educador. Além disso, há que se pensar em muito além do salário para que o professor seja e sinta-se verdadeiramente valorizado, afinal, além de receber o terceiro pior salário do mundo(segundo a UNESCO), o professor brasileiro tem as turmas com o maior número de alunos e enfrenta problemas de diversas ordens, os quais apontam uma educação decadente.