terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Educação Brasileira : máquina de fazer "burro"


O termo “burro” parece forte e grosseiro quando associado ao processo educativo, entretanto, muito mais absurdo é a aprovação automática em parte do ensino fundamental (1º e 2º anos), encaminhando a Educação Brasileira a uma situação ainda mais deplorável a partir dessa prática de aprovar o aluno independente do que ele aprende ou desenvolve.
Certamente o governo contabiliza que aluno conservado torna-se despesa repetida, portanto aprova ele para economizar e pra ter um indicativo FALSO de que as crianças estão aprendendo e avançando no processo educativo.
Gozado é ouvir na TV que em 2016 nosso país será a 5ª economia do mundo, quando imagino os profissionais que estamos formando! E lá se vai para o colégio o aluno que mal sabe ler e escrever bem como efetuar cálculos simples... e lá se vai para o mercado de trabalho tantos e tantos profissionais despreparados!
Ainda tem quem não enxergue que os “burros” que saem da “máquina” são “objetos” perfeitos para engrandescer a classe política no ato do voto. Se vendem por dinheiro, favores, esmolas... Enquanto os políticos vendem a alma ao diabo em nome de sua ambição!
E a Educação? Essa continua sendo um dos maiores instrumentos de transformação da sociedade. Mas, há que se pensar se para o bem ou para o mal os mecanismos desta vêm trabalhando.

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