terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Educação Brasileira : máquina de fazer "burro"


O termo “burro” parece forte e grosseiro quando associado ao processo educativo, entretanto, muito mais absurdo é a aprovação automática em parte do ensino fundamental (1º e 2º anos), encaminhando a Educação Brasileira a uma situação ainda mais deplorável a partir dessa prática de aprovar o aluno independente do que ele aprende ou desenvolve.
Certamente o governo contabiliza que aluno conservado torna-se despesa repetida, portanto aprova ele para economizar e pra ter um indicativo FALSO de que as crianças estão aprendendo e avançando no processo educativo.
Gozado é ouvir na TV que em 2016 nosso país será a 5ª economia do mundo, quando imagino os profissionais que estamos formando! E lá se vai para o colégio o aluno que mal sabe ler e escrever bem como efetuar cálculos simples... e lá se vai para o mercado de trabalho tantos e tantos profissionais despreparados!
Ainda tem quem não enxergue que os “burros” que saem da “máquina” são “objetos” perfeitos para engrandescer a classe política no ato do voto. Se vendem por dinheiro, favores, esmolas... Enquanto os políticos vendem a alma ao diabo em nome de sua ambição!
E a Educação? Essa continua sendo um dos maiores instrumentos de transformação da sociedade. Mas, há que se pensar se para o bem ou para o mal os mecanismos desta vêm trabalhando.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A "evolução" da Educação

Resolvi trazer da minha caixa de mensagens pra cá...


> Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
> Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional,
> hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas..
>
>
> Leiam relato de uma Professora de Matemática:
>
> Semana passada comprei um produto que custou R$15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos,
> para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora,
> aparentemente sem saber o que fazer.
>
>
> Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou >com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso?
>
>
> Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
>
>
> 1. Ensino de matemática em 1950:
> Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?
>
>
> 2. Ensino de matemática em 1970:
> Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$80,00.
> Qual é o lucro?
>
>
> 3. Ensino de matemática em 1980:
> Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. Qual é o lucro?
>
>
> 4. Ensino de matemática em 1990:
> Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. Escolha a resposta certa, que
> indica o lucro:
> ( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
>
>
> 5. Ensino de matemática em 2000:
> Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. O lucro é de R$ 20,00.
> Está certo?
> ( )SIM ( ) NÃO
>
>
> 6. Ensino de matemática em 2009:
> Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00.Se você souber ler coloque um X
> no R$ 20,00.
> ( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
>
>
>
> 7. Em 2010 vai ser assim:
> Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X
> no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder)
> ( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
>
>
>
> E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais
> ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Palavras incontestáveis do mestre...




"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." (Paulo Freire)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Escola Luís Alberto confraterniza ao final de mais um ano letivo

Na tarde do dia 11 de dezembro de 2009 (sexta-feira),num clima de muita brincadeira e alegria, a equipe da Escola Municipal Luís Alberto Dourado de Carvalho se reune para confraternizar e comemorar o término com sucesso de mais um ano letivo.


Diretora Tereza Arizi e sua mensagem aos funcionários

Em tempos de resultados finais... KKK


PIADA DE REPROVAÇÃO

O Joãozinho chega da escola e pergunta pro pai:
- Papai, você sabe escrever no escuro?
- Acho que sim, o que você quer que eu escreva?
- O seu nome no meu boletim...

Conselho fixa idade mínima de 6 anos para entrar no ensino fundamental


Foi aprovada na quinta-feira (10) pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), uma resolução garantindo que, a partir de 2010 (quando passa a valer o ensino fundamental de nove anos), somente deverão ser matriculadas no primeiro ano as crianças com seis anos completos até o dia 31 de março. Aquelas que fizerem seis anos após essa data deverão ser matriculadas na pré-escola.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Vale-cultura deve ser votado na tarde desta quinta no Senado


O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 221/09, de iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que institui o Programa de Cultura do Trabalhador e cria o vale-cultura pode ser votado na tarde desta quinta-feira, às 14h, em sessão deliberativa no Senado. O projeto prevê que o vale-cultura tenha caráter pessoal e intransferível, válido em todo o país e dará acesso aos produtos e serviços culturais. A proposta tramita em regime de urgência.

O PLC 219/09, que institui política de assistência técnica e extensão rural e estabelece programa para o setor, será o primeiro item da pauta da sessão deliberativa na tarde desta quinta . Na Ordem do Dia, além deste projeto que tramita em regime de urgência, 70 matérias serão votadas a partir de entendimento dos senadores.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou sem emendas o PLC 221/09, proposta acolhida com emendas nas Comissões de Assuntos Sociais (CAS), Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e Educação, Cultura e Esporte (CE).

De acordo com o projeto, o vale-cultura deve ser oferecido preferencialmente a trabalhadores com renda mensal de até cinco salários mínimos (R$ 2.325). Quando o benefício estiver garantido aos empregados que recebem até esse teto, o vale-cultura pode ser estendido aos demais servidores. O valor mensal do vale-cultura será de R$ 50 por usuário. Para trabalhadores com renda mensal até cinco salários mínimos, pode ser descontado percentual máximo de 10% desse valor. Acima dessa faixa de renda, o desconto pode ficar entre 20% e 90%, de acordo com a respectiva faixa salarial, na forma do regulamento. O vale-cultura deve ser disponibilizado, preferencialmente, por meio magnético e vai ficar a critério do trabalhador receber ou não o benefício.

Ao aprovar o PLC e rejeitar emendas apresentadas, a relatora da matéria na CAE, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), disse que o projeto é um importante instrumento para valorização da cultura e democratização do acesso aos produtos e serviços culturais, “representando verdadeiro e legítimo mecanismo de inclusão social dos trabalhadores, sobretudo os de menor poder aquisitivo”. A senadora petista destaca que o projeto beneficia e fortalece as cadeias produtivas da cultura, com geração de emprego e renda. Ela cita números do Ministério da Cultura, em que a implementação do projeto pode gerar um aumento de até R$ 7,2 bilhões ao ano o consumo cultural no país.


sábado, 5 de dezembro de 2009

Ministro da Educação falou sobre o Enem e outros assuntos


Em entrevista quinta-feira (3), ao programa Bom Dia Ministro (transmitido ao vivo para emissoras de rádio em todo o Brasil), o ministro da Educação falou sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros assuntos. Leia os principais trechos.

Enem - O furto das provas foi praticado por funcionários das empresas contratadas para realizar o exame. Espero que eles recebam punição exemplar, porque eles prejudicaram quatro milhões de pessoas, que tinham planejado fazer uma prova em outubro. Mesmo que nós obtenhamos ressarcimento do valor pago pela impressão das provas, cerca de 30 milhões de reais, isso vai levar tempo, uma ação judicial e o Judiciário deve se pronuncie em várias instâncias. Mesmo que nós recuperemos os recursos, há todo um trabalho que tem que ser feito e o prejuízo está dado para o Estado, para a sociedade e sobretudo para os inscritos no Enem. Cada centavo que deixa de ser investido em educação é um problema para um país que tem uma dívida histórica com essa questão. Trata-se do futuro do País.

Depois do furto das provas, o que aconteceu foi o seguinte: os culpados foram identificados e serão processados pelo Ministério Público. O consórcio responsável foi afastado e os parceiros tradicionais do MEC foram contratados - Universidade de Brasília e Fundação Cesgranrio. A Polícia Federal, por meio da sua equipe de inteligência, refez todo o fluxo da prova: desde a saída dos cofres do Inep até a realização e aplicação da prova nos mais de oito mil pontos em que será realizada no próximo final de semana.

Sistema S - O acordo com o Sistema S já produziu bons resultados no seu primeiro ano de vigência. Em 2009, já temos quase 200 mil pessoas beneficiadas, atendidos por cursos gratuitos no Senai e Senac. Porque o curso pago é fácil. Você oferece, alguém paga. Mas e quem não pode pagar? Se o Sistema S recebe verba de contribuição federal que é cobrada na folha de pagamento, tem que atender o jovem de baixa renda. Isso não estava sendo observado e o sistema estava sendo desvirtuado. Resgatamos a missão histórica do Senac e do Senai, que é atender o jovem de baixa renda.

Mas ainda está havendo uma disparidade regional muito grande. Alguns estados estão com baixo atendimento gratuito, outros estão carregando o País nas costas. É preciso equalizar as oportunidades. Não se pode ter um estado onde 50% dos alunos estejam estudando gratuitamente e outro estado com 5%. Os resultados do acordo do Sistema S estão disponíveis na internet, na página www.mec.gov.br.

Rede federal de educação profissional e tecnológica - Os 38 institutos federais em todo País contarão com 354 unidades até o final de 2010. Foram 140 construídas ao longo de um século e 214 durante o governo do presidente Lula. O compromisso desses institutos é com o desenvolvimento sócioeconômico local e regional.

As nossas chamadas escolas técnicas’ tem um padrão educacional comum ao primeiro mundo. São escolas que já estão num patamar de qualidade que serve de referência para os sistemas estaduais e até para as escolas particulares. O desempenho dos nossos alunos, dos colégios militares, institutos federais e das escolas técnicas, chama atenção não apenas no Enem, mas nos processos seletivos das universidades. E isso nos orgulha muito. Nós temos hoje um ensino médio de referência no plano federal que pode servir de modelo para os governos estaduais.

Todas as mesorregiões definidas pelo IBGE estão sendo contempladas em pelo menos uma unidade da rede federal de educação profissional. Nosso objetivo é avançar ainda mais. Quem sabe o Brasil possa atender a cada microrregião do País com uma unidade de rede federal. Estamos dando um exemplo para os futuros governos continuarem a política de expansão da rede federal, que é muito importante, sobretudo, para as regiões mais pobres, dando ao País um padrão de referência para o ensino médio, que é o elo frágil do ciclo educacional brasileiro. Reforçando o ensino médio, que é a etapa que dialoga mais proximamente com a juventude e com suas perspectivas de futuro.

A determinação do MEC é que cada unidade, das 214 novas escolas que estão sendo entregues ao País, defina a matriz de cursos, se possível a partir de audiências públicas com a região, para definir a sintonia dos cursos com os arranjos produtivos locais. Isso para que comunidade, cooperativas e empresários sejam ouvidos. E que seja feito um estudo do potencial socioeconômico da região para definir os cursos que serão oferecidos. Não há nenhuma imposição nacional, portanto. O que nós queremos é que os cursos oferecidos mantenham sintonia com os arranjos produtivos locais. Não há nenhuma camisa de força nacional que impeça o diretor da unidade em proceder dessa maneira.

Educação Infantil - Foram feitas três reformas da maior importância para a educação infantil. Na primeira delas substituímos o antigo Fundef pelo atual Fundeb. O fundo anterior estava restrito ao ensino fundamental. O atual, Fundeb, o Fundo da Educação Básica, financia creche, pré-escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Ou seja, toda a educação básica. Em segundo lugar, o Pro-Infância, programa do governo federal que irá financiar a expansão da rede física de creches e pré-escolas. É um programa inédito. Vamos terminar esse ano com a meta de 1,5 mil creches e pré-escolas conveniadas.
Outro grande avanço foi a promulgação de uma Emenda Constitucional que ampliou a obrigatoriedade do ensino, antes restrita à faixa etária de seis a dezessete anos. Agora, o Brasil será um dos poucos países do mundo que obriga a matrícula a partir dos quatro anos. Assim, a partir dos quatro anos todos os brasileiros têm que estar na pré-escola, a partir dos seis no Ensino Fundamental e com 15 anos no ensino médio. Isso coloca o Brasil na fronteira com o que há de mais avançado no mundo em termos de direito à educação.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

MEC decide limitar idade para alunos entrarem no 1º ano

Fonte: Tribuna da Bahia
O Ministério da Educação decidiu enviar ao Congresso projeto que determina que só poderão entrar no ensino fundamental público e particular crianças que completem seis anos até o início do ano letivo.

De acordo com o texto, a decisão aconteceu devido a adoção de diferentes "cortes" para definir qual criança pode entrar no antigo primário pelos diferentes Estados. A confusão ocorreu devido à implementação da ampliação do fundamental de oito para nove anos, mudança que entra em vigor em 2010.

Alguns Estados, como Pernambuco e Rio Grande do Sul, seguiram a deliberação do Conselho Nacional da Educação, defendida pelo MEC, de só aceitar alunos que completam seis anos até o início do ano letivo (geralmente em fevereiro). Já o Conselho Estadual de Educação de SP escolheu fim de junho como "corte". Outros estipularam abril ou dezembro.

A legislação é dúbia sobre o papel do conselho nacional no caso. Ao mesmo tempo que ela dá ao órgão poder para normatizar os procedimentos no país, dá liberdade aos Estados. "Ao alterarmos a Lei de Diretrizes e Bases, todos terão de seguir a mesma lógica", afirmou a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar.

A solução não é a cota...


Segundo o "A tarde" (publicado ontem em seu site), no ensino médio, o número de jovens brancos que frequenta a escola é 44,5% maior em comparação ao de negros e o índice de analfabetismo entre jovens negros é duas vezes maior que entre brancos, segundo levantamento divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Afirma também que no ensino superior, a frequência é cerca de três vezes maior entre os brancos, embora tenha havido significativa melhora no nível de adequação educacional entre os jovens negros nos últimos anos.
Refletindo sobre estes dados, vejo o quanto é preciso se preocupar não apenas com cotas de acesso para negros nas universidades, e começar a pensar em oportunizar o negro desde as séries iniciais, para que então posssa concorrer a uma vaga de graduação de igual pra igual, sem se sentir discriminado e incapaz, sem precisar de um "empurrão" que ratifique o preconceito racial num país duma só raça embora com gente de todas as cores , jeitos, faces e OPORTUNIDADES!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Dia Mundial de Luta Contra a AIDS


O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi criado para relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas.
Foi a Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde.

A cada ano, diferentes temas são abordados, destacando importantes questões relacionadas à doença. Em 1990, por exemplo, quando a Aids ainda era mais disseminada entre os homens, o tema foi "A Aids e a Mulher". Em 1997, foi a vez de as crianças infectadas serem lembradas. A importância da família e da união de forças também já foram destacadas como importantes aliados da luta contra a Aids.