domingo, 30 de agosto de 2009
Folclore na Escola Luís Alberto
terça-feira, 25 de agosto de 2009
ALERTA: ALICIADOR DE MENORES RONDANDO ESCOLAS!
Com o intúito de alertar as crianças e evitar novas vítimas, a pró Carla levou o assunto à sala de aula, quando se deparou com relatos confirmando o que se noticia verbalmente pela cidade.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Viva a Literatura em Cordel!!!
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Buscando a paz
Concluí o curso de magistério em 1999 e desde lá tenho me preocupado com a violência nas salas de aula, porém assustadoramente este problema tem crescido no decorrer dos anos em que leciono.Faz algum tempo que penso num projeto contra a violência e em favor dos valores que a sociedade tem enterrado mas que como bem diz o próprio nome são valiosos para o processo de reestruturação social, o que pode ser ajudado pelo exercício de práticas pedagógicas, afinal, a escola toma cada vez mais pra si um papel de formador dos cidadãos por conta da ausência familiar no auxílio deste.Este projeto requer também a participação da família para que diminua a incidência deste problema do qual não somos apenas vítimas mas por vezes reprodutores.Ao educar para a paz, pretende-se fomentar uma transformação progressiva nos valores, atitudes e comportamentos dos nossos alunos e alunas, trazendo à tona os valores necessários para a construção de uma sociedade menos violenta,tornando-os conscientes da complexidade do problema e da necessidade da participação coletiva para intervir nessa situação de forma construtiva.Estando hoje com o projeto em mãos sinto-me potente para colocá-lo em prática e tenho a certeza de que a paz, assim como a violência, pode ser aprendida e que a escola, como local que possibilita orientações novas, reorientações e mudança de posicionamentos, tem como contribuir efetivamente na promoção da cultura da paz e capacitar multiplicadores de ações para a não-violência.
Questão de gênero
Uma nova sociedade exige reflexão acerca da questão de gênero nas instituições escolares e fora dela.Sabemos que o eixo cultural costumou determinar a figura masculina como núcleo das relações profissionais, familiares, comerciais, e intelectuais. Isso sofreu modificações por conta das novas exigências trazidas pelo desempenho da mulher em seu status adquirido, incluindo profundas reviravoltas em relação ao que aprendemos tradicionalmente na discriminatória educação recebida no âmbito familiar e reforçado na escola.Em conseqüência disso surge a necessidade de revisar a linguagem em suas diversas formulações (recebida nos diversos âmbitos:família, escola, igrejas, ambiente de trabalho e de lazer e fortemente nos meios de comunicação) as quais têm contribuído efetivamente para a perpetuação dos estereótipos sexuais dentro e fora da escola.Num país com maior número de mulheres que homens,a presença feminina tem alcançado destaque cada vez mais diferenciado, resultando na necessidade de traduzir para o vocabulário o que vem sendo vivido, vez que nos deparamos com uma sociedade que difunde a educação sexista "ensinando" um mundo formado por homens e por eles dirigido, dando à mulher o mero papel de coadjuvante no processo social.Pura contradição!Pensando assim, mudar a linguagem sexista requer a aceitação do desafio de rompimento com sistemas de educação e algumas práticas para que então seja cultivada uma nova consciência que gerará novas atitudes e formas de relações entre homens e mulheres. A própria mulher tem o papel de possibilitar essas mudanças, deixando de ser apenas um ser em busca do corpo sensual e perfeito com etiqueta de valores.A escola precisa e deve contribuir para a construção de uma maior igualdade entre meninos e meninas, entre homens e mulheres no conjunto social o que deve acontecer através da implantação de uma educação não-sexista que contribua para a superação de preconceitos bem como para a construção de pessoas comprometidas com a igualdade.O papel do professor é fundamental para que isto ocorra, mas infelizmente o profissional em educação muitas vezes desconhece o assunto e até reforça esses estereótipos em sala de aula.É necessária toda uma conscientização do educador para que este possa cumprir seu papel social.A reformulação das práticas educativas é o que permitirá que esta luta fundamental dê novos passos buscando a não limitação da capacidade e autonomia feminina; dando espaço para idéias e valores que não reforcem a falsa verdade de um mundo masculino superior ao feminino, estabelecendo condições iguais de oportunidades para ambos os sexos.Existe histórico de pessoas que ao longo do tempo se destacaram em lutas por este ideal mas isso ainda não pode ser considerado como tão relevante para o alcance do que realmente se necessita e almeja para a nossa sociedade.É muito importante que este caminho percorrido por outros possibilite a continuação da luta por uma educação(em seu sentido amplo) mais igualitária.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
O lugar da mulher
Cursando a especialização em Estudos Literários entre os anos 2006 e 2007, algumas disciplinas me convidaram a estudar um pouco mais sobre o papel da mulher não apenas na literatura, mas na sociedade,nos relacionamentos, na vida .Embora parte da sociedade considere desnecessário refletir sobre a mulher por acreditar já ser determinadas sua identidade e condição, desde seu lugar, comportamento e papel, pretendo esboçar algumas análises contrárias ao sexismo, visando promover igualdade entre os sexos.Enquanto mulher no mundo inquietei-me em buscar saber mais sobre a representação feminina no decorrer dos tempos,visando alcançar uma reflexão e análise da imagem da mulher no cenário atual com bases nas possíveis leituras em conceitos e fundamentações de autores que tratam das questões de gênero nas diversas épocas.Cabe apenas alguns comentários, breves análises e é óbvio que aqui não esgotar-se-á todo o assunto, ficando assim aberto a outras contribuições.Acho gozado observar a mulher como sedutora desde o início dos tempos.Eva era puro pecado original!Os próprios textos bíblicos apresentam a mulher como responsável pela origem do pecado no mundo e pela desgraça de todos!O lar e a família se mostraram domínios essencialmente femininos, e isso tem servido para perpetuar a desigualdade entre os gêneros ,por conta de sua resignação, obediência e passividade (características aprendidas como próprias da natureza feminina), rotulando-as como incapazes em alguns aspectos.Estas mulheres, até um determinado período da História, teriam que mostrar-se plenamente realizadas, pois eram criadas e educadas para casar , sendo descartadas as possibilidades de ambições externas ao lar.Logo vinham os filhos e com eles um reforço de suas funções: cuidar!Sendo vista a maternidade como serviço, a aceitação ativa da missão de mãe para muitas mulheres é fruto da dominação masculina, o que soma-se aos sofrimentos diversos suportados no sentido físico e moral.Quando surgiram as escolas de primeiras letras, as mulheres não eram oportunizadas a fazer parte (o que bem se entende hoje, pois a leitura abre os horizontes de possibilidades, o que não era desejo da sociedade masculina em referência às mulheres, assim como o Governo atualmente bem quer as pessoas cada vez mais "burras").Entretanto sabemos que no decorrer da história, as mulheres, através de muitas lutas e mobilizações, conseguiram conquistar um espaço maior na sociedade, mas ainda é bastante discutível o seu lugar .Infelizmente, por terem convivido em famílias tradicionais e sociedades conservadoras, essencialmente masculina, elas assumem essas funções na sociedade reproduzindo as práticas centralizadas ou ditatoriais do sexo masculino da mesma forma que os homens.Vejo nelas o mais nítido preconceito.Contudo uma evolução não requer esse tipo de postura e prática, precisamos agir na construção de uma sociedade em que a mulher seja respeitada igual ao homem, onde haja valorização e igualdade de direitos e deveres.Citando os relacionamentos amorosos, as mulheres (com várias exceções, graças a Deus!) ainda se mostram submissas e suas funções dentro desse convívio exigem dela resignação constante apenas por serem mulheres, vistas como criadas para relevar, suportar, cuidar, abrir mão de si pelo outro o tempo todo.Embora esteja se instituindo processualmente uma ruptura muito importante na história das mulheres, o modelo atual desta não coincide com o desaparecimento das desigualdades entre os sexos, especialmente em matéria de orientação escolar, de relação com a vida familiar de emprego, de remuneração.Como educadora, cuido em sempre estar atenta à educação sexista naturalmente imposta nas escolas assim como nos demais âmbitos: Futebol para meninos,lápis rosa para meninas , imponência aos garotos e meiguice às garotas.Durante muito tempo tem sido assim e os profissionais em Educação pouco se importam em possibilitar uma mudança social a partir da escola.
O assunto pode parecer bobagem, mas trata-se de tornar possível a existência de uma sociedade pautada no respeito à ascenção da mulher rumo a uma igualdade de direitos, e embora possa-se escutar de alguém que isso já é uma realidade, sabe-se que muito ainda falta para que o preconceito seja extinto.
domingo, 16 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
Escola de batatas
Sem desconsiderar os avanços na cultura das batatas, gostaria de aqui relembrar o adágio popular que diz que a produção da mesma se dá no simples ato de espera, pois a batata seria enterrada e o resto ficaria a cargo do tempo apenas.
... Dizem que tais "batatas enterradas em casa" tem os direitos de acesso, permanência e sucesso escolar. O acesso está sendo assegurado a olhos vistos, mas a permanência e sucesso escolares estão seriamente comprometidos, vez que o professor tem nas mãos a difícil tarefa de encontrar e manter um equilíbrio diante das falhas, desajustes e entraves não só do famoso 'sistema' mas também gerados pela falta de acompanhamento famíliar que faz dos filhos vítimas.
Os pais, bem como grande parte da sociedade, cobram da Escola (especialmente do professor) a responsabilidade de dar aos alunos uma educação de qualidade, veiculando e ensinando valores morais, os quais quando apreendidos são facilmente desgastados no convívio social e familiar.
Realmente é fácil criticar o sistema político e educacional, culpar os pais e responsabilizá-los, afinal não faltam motivos claros. Difícil mesmo é ser professor de batatas enterradas e esquecidas!
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
historinhas da sala de aula... kkk
Hoje, enquanto fazia acompanhamento dos alunos e irmãos Levi e Ageu, a pró Carla observava em seu celular o registro de uma chamada perdida.Ageu, aluno de oralidade super aguçada, põe a mão no queixo e pergunta:
- Pró, a senhora é rica, né?
Nem tive tempo de respirar direito, quando Levi respondeu de pronto:
- Já viu rico dar aula, Ageu?
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E isso não é nada diante da pergunta um dia desses feita a mim por um aluno :
- Pró, a senhora trabalha?
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