sábado, 26 de fevereiro de 2011

Recebi por e-mail: A PRONÚNCIA CORRETA DE ALGUNS DITADOS POPULARES ...


Popularmente dizem: HOJE É DOMINGO, PÉ DE CACHIMBO ...
O correto é:
HOJE É DOMINGO, PEDE CACHIMBO ...

Popularmente dizem: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho-carpinteiro'.
O correto é: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro'.

Popularmente dizem : Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
O correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.'

Popularmente dizem : 'Cor de burro quando foge.'
O correto é: 'Corro de burro quando foge!'

Popularmente dizem: 'Quem tem boca vai a Roma.'
O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.'

Popularmente dizem : 'Cuspido e escarrado' ( quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.)
O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)

Popularmente dizem : 'Quem não tem cão, caça com gato. '
O correto é: 'Quem não tem cão, caça como gato. ( ou seja, sozinho!)

.....Vai dizer que você falava corretamente algum desses?????.......

MAIS UM FLAGRA DE ERRO ORTOGRÁFICO :


Foto de Carla Cinara

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Piso salarial de professores será de R$ 1.187

O salário mínimo do professor brasileiro deve ser a partir de agora de R$ 1.187,08. O valor é 15,85% maior do que o piso salarial de 2010, que estava em R$ 1.024,67. Em nota oficial, o Ministério da Educação explicou que têm direito a essa remuneração mínima professores de nível médio que trabalhem 40 horas semanais. Não há piso definido para quem trabalha apenas 20 horas semanais. O reajuste do piso salarial dos professores da educação básica – que ainda é alvo de ação na Justiça – foi calculado com base no valor mínimo gasto por aluno segundo o Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb). Em nota, o MEC diz que todas as redes educacionais, públicas ou privadas, devem cumprir a determinação de aumentar os salários dos professores de acordo com o novo percentual, já que “essa remuneração está assegurada pela Constituição Federal”. Último Segundo

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ESCOLA BEATRIZ MAIS UMA VEZ SAI NA FRENTE!


Após uma jornada pedagógica oferecida pela Secretaria de Educação de Jacobina aos professores de toda a rede, nos dias 22 e 23 de fevereiro a Escola Municipal Profª Beatriz Guerreiro Moreira de Freitas teve a iniciativa oferecer aos seus profissionais um curso de capacitação com o tema "Avaliação e Currículo", através de uma ação do PDE/Escola.
Os objetivos foram discutir sobre as diferentes concepções de currículo que permeiam as práticas pedagógicas na rede municipal; compreender o currículo escolar como rede de saberes e fazeres; avaliar as demandas da construção do documento curricular para orientação da prática; definir e assumir as expectativas de aprendizagem das diversas áreas do conhecimento, entre outros.
A Consultoria foi da Potencial em Educação, muito bem representada pela professora Maria Gerliene do Nascimento Maia, graduada em Letras e especialista em Coordenação Pedagógica.
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

17% dos professores não têm formação ideal para dar aula

No Brasil, 16,8% dos professores da rede pública não têm formação suficiente para exercer a profissão e estão em situação irregular.
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases) exige que os docentes do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio tenham formação superior, mas 208 mil professores dessas séries concluíram apenas o fundamental ou o médio.
Por Estado, a pior situação é na Bahia, onde 50,8% dos 96,5 mil docentes dessas séries não completaram o ensino superior. Já São Paulo tem a melhor taxa nacional: 2,25% dos 238.667 professores dessa fase do ensino não terminaram a faculdade.
O levantamento, feito com base em dados do Inep (instituto ligado ao MEC) reunidos em 2009 e atualizados em janeiro deste ano, abarca o total de 1,2 milhão de professores que dão aulas nas séries em que há essa exigência. Uol



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domingo, 20 de fevereiro de 2011

NOVA ENQUETE DO BLOG. PARTICIPE!

Representantes das secretarias do MEC e de entidades sociais debatem como será implementado o programa Brasil sem Homofobia na área educacional. É consenso entre o grupo a necessidade de discutir o tema nas escolas, pois a homofobia incita o ódio, a violência, a difamação, a injúria, a perseguição e a exclusão.

Esta iniciativa do MEC tem gerado muita polêmica e divergências de opiniões em contextos não apenas educacionais . O tema sugere muita cautela, mas é importante ressaltar que o Conselho Federal de Psicologia (CFP) se posicionou a favor da distribuição de material educativo contra a homofobia nas escolas públicas de todo o Brasil. Ainda assim, o tema provoca reações inflamadas.


Nosso blog, atento aos temas atuais, resolveu criar uma enquete e saber a opinião de nossos leitores:


ENQUETE: O MEC pretende distribuir nas escolas brasileiras material contra homofobia (ódio, aversão ou discriminação contra homossexuais e homossexualidade), gerando polêmica no Congresso Nacional e na sociedade. Você acha positiva esta iniciativa do MEC?


[ ] SIM

[ ] NÃO

[ ] TANTO FAZ

ANÁLISE DE RESULTADO DA ENQUETE

ENQUETE: COMO VOCÊ SE SENTE EM RELAÇÃO AO USO DAS NOVAS REGRAS ORTOGRÁFICAS DA LÍNGUA PORTUGUESA?

TOTALMENTE SEGURO................ 1 VOTO....... 1%
PARCIALMENTE SEGURO............ 4 VOTOS..... 7%
TOTALMENTE INSEGURO........... 51 VOTOS... 92%



Assinado em 29 de setembro de 2008 ,o Novo Acordo Ortográfico entrou em vigor no Brasil em janeiro de 2009, com o objetivo de integrar e ampliar a comunicação entre as nações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Bem sabemos que mudanças sugerem um período de transição, e neste caso, compreender e adaptar-se às novas regras, teve o prazo estendido até o ano 2012 (tempo limite para que não mais seja aceito oficialmente o uso das duas formas, o que foi permitido por três anos: 2009 a 2012).

Escrever bem e corretamente é cada vez mais importante e necessário no contexto social e a Escola carrega grande responsabilidade no domínio das regras, harmonizando na medida do possível o peso do uso popular e da tradição lexicográfica.

No convívio com muitos professores (direto ou virtualmente), tenho percebido que estes, assim como eu,optam por prorrogar a inserção definitiva da nova ortografia nos componentes curriculares a serem estudados em suas turmas, fazendo uso da permissão da "prorrogação" oficial da obrigatoriedade ao invés de uma transição rápida ou imediata. Boa parte desses, ressaltam em suas classes apenas as adequações da reforma contidas nas novas edições das coleções de livros aprovados pelo MEC e adotados pelas escolas, ou em atividades isoladas que tratam de exemplos úteis em contextos rotineiros e genéricos.
Informalmente fiz uma enquete com colegas de profissão, questionando como estes se sentem em relação ao uso das novas regras ortográficas da Língua Portuguesa principalmente em sala de aula e mediante as respostas (que poderiam variar entre: Totalmente seguro(a); parcialmente seguro(a); ou totalmente inseguro(a)), pude analisar que antes de levar a reforma ortográfica aos alunos, é preciso atentar para a reciclagem dos profissionais em educação, habilitando-os devidamente pra tal tarefa, vez que mais de 90% dos consultados encontram-se totalmente inseguros na utilização prática do novo acordo ortográfico , mostrando que tal Reforma está longe de ser uma realidade cômoda.

AMBIENTE ALFABETIZADOR


Por Cléa Alves

Hoje quero escrever sobre um tema que acho bastante importante para ser discutidos com os professores e principalmente no início das aulas: Ambiente alfabetizador.
Para alguns professores, o termo “ambiente alfabetizador” tem sido confundido com a imagem de uma sala de aula com paredes cobertas de textos expostos, outras vezes até com etiquetas nomeando móveis e objetos, como se esta fosse a forma mais eficiente de expor as crianças à escrita. Sabemos que é necessário considerar que expor as crianças às práticas de leitura e escrita está relacionado com a oferta de oportunidades de participação em situações nas quais a escrita e a leitura se façam necessárias, isto é, nas quais tenham uma função real de expressão e comunicação.
Não venho aqui falar apenas de salas de aula mais colorida e atraente, e sim de um ambiente com objetivos também didáticos. Devemos ter a sala de aula como elemento importante do trabalho de alfabetização e letramento se preocupando sempre com a qualidade e à diversidade do material que é disponibilizado no contexto escolar, ou seja, na criação e manutenção, pelo professor, de um AMBIENTE ALFABETIZADOR.
Vale ressaltar que é de grande importância a participação dos alunos na confecção deste material, não quero aqui dizer que todo o material disponibilizado na sala deve ser confeccionado pelo professor e pelo aluno, mas sim que os alunos também precisam ter a participação nesta construção.
Acredito que o Alfabeto, os números, quantos somos, o calendário, dentre outros materiais podem ser feitos pelos professores e diariamente serem utilizados pela turma.
Já os cartazes referentes aos conteúdos estudados em sala, penso que os alunos poderão ajudar nesta organização, não digo aqui que sempre deverá ser assim, mas que eles precisam ter participação também na construção deste ambiente o qual ele está inserido todos os dias.



Cléa é formada em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia, atualmente trabalha como Coordenadora Pedagógica da Escola Municipal João Bello (Jacobina- BA).

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA, FORMATIVA E SOMATIVA

Por Roseli Brito

O ano letivo começou, e então você já deve estar pensando, “ começa tudo de novo, e terei os mesmos problemas que tive no ano anterior”. Bem, se essa é a sua atual visão das coisas, quero lembrar que a definição de loucura é “fazer tudo do mesmo jeito e esperar que o resultado saia diferente”. Assim sendo, se você fizer exatamente o que fez no ano passado, certamente colherá os mesmos resultados ao longo deste novo ano.
Ocorreram problemas de indisciplina ? Baixo aprendizado ? Se a resposta foi SIM para uma das perguntas ou para ambas então você precisa repensar a sua prática atual ! E a melhor maneira de fazer isso é perguntar-se: “ como os meus alunos estão chegando ? quem são eles? O que eles já sabem? O que precisam aprender ? como eles poderão aprender melhor ? “.
Lembre-se que o Planejamento não é sobre você ou suas necessidades. Quem dita o quê e o como, são os alunos. São as necessidades DELES que precisam ser atendidas. Para isso é preciso investigar e encontrar as respostas para as perguntas que foram feitas anteriormente.
A ferramenta que você usará para responder à essas perguntas é realizando a Avaliação Diagnóstica. Não importa a matéria que você leciona, ou o grau de ensino. Quer seja no Infantil, Fundamental, Médio, Técnico ou EJA, a Avaliação Diagnóstica presta-se ao mesmo objetivo: diagnosticar, verificar e levantar os pontos fracos e fortes do aluno em determinada área de conhecimento.
É importante frisar que, infelizmente, muitos Professores utilizam apenas prova escrita para a realização desta avaliação. Quando na verdade existem mil e uma maneiras de realizar este levantamento de forma que os resultados sejam mais verdadeiros que aqueles levantados em uma mera prova escrita.
Esta avaliação não se restringe apenas ao início do ano letivo, porém deve ser usada ao longo do processo de aprendizado, para isso lance mão de dinâmicas, jogos, debates, desafios, apresentações, vídeos, produções musicais, construção de maquetes, resolução de problemas, brincadeiras, criação de blogs, fórum, etc.
Quando utilizada no início do ano letivo a avaliação diagnóstica fornece dados para que o planejamento seja ajustado e contemple intervenções para retomada de conteúdos, ou realização de encaminhamentos para reforço escolar, e até mesmo para Especialistas (Psicólogo, Fonoaudiólogo, Psicopedagogo), e quando feita ao longo do ano possibilita que tanto o aluno quanto o Professor possam refletir sobre a utilização de novas estratégias de aprendizado.
Jamais os dados da avaliação devem ser usados para classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou “ aluno ruim”. O Professor deve ter em mente que a avaliação oferece um momento de aprendizado para ambos, professor e aluno. Enquanto Professor é possível verificar quais estratégias estão ou não funcionando, além de ser possível constatar quais hipóteses os alunos estão levantando na internalização e construção de determinado conceito.
Já para o aluno, com o devido feedback do professor, torna possível a compreensão e mensuração do conhecimento adquirido e quais hipóteses são verdadeiras ou falsas, para que o aluno possa descartar as falsas hipóteses e fique focado naquelas que o levarão ao aprendizado do conceito estudado. O feedback do professor lança a luz, clareando os chamados “ pontos cegos” em que o aluno se encontra tornando possível, assim, o avanço para a etapa seguinte do processo.
Nesta etapa a avaliação inicialmente diagnóstica, evolui para uma avaliação formativa, onde o processo de descoberta que induz a novas elaborações de aprendizado, sempre mediadas pelo professor, é o que de fato importa e conta.
A Avaliação Formativa é o tipo de avaliação que deveria prevalecer dentro das Escolas, por ser mais justo e atender de fato às necessidades dos alunos. Infelizmente, o que vemos é o uso da avaliação somativa, cujo único objetivo é meramente alcançar determinada nota para “passar” de ano, os alunos são rotulados pelas notas que alcançam e não são auxiliados onde de fato precisam de ajuda.
Por isso, antes de chegar “ ditando” o que você irá ensinar, comece em “ perguntando” o que os alunos já sabem para levantar o que eles de fato “precisam” aprender.
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ACOLHIMENTO AOS ALUNOS NA VOLTA ÀS AULAS

Por Carla Cinara Luz
Pensando na adaptação de novas turmas e professores ou até mesmo nova escola, o período de volta às aulas deve pensar em minimizar qualquer tipo de desconforto dos alunos.
Cada turma deverá preparar formas alternativas de acolhimento: a Educação Infantil exige propostas em que todos recebam atenção e carinho, necessitando da presença de um maior número de profissionais, enquanto as classes de alunos maiores podem ser contempladas com práticas e dinâmicas de grupos, mas todas as crianças precisam ser acolhidas com bastante afeto desde o primeiro dia.
É interessante que o ambiente escolar esteja decorado de modo a aguçar a curiosidade dos alunos bem como os façam perceber que a escola é um lugar aconchegante e divertido.
Fundamental que os estudantes sejam apresentados a todo o espaço da escola, passeando pelas dependências e conhecendo todos os componentes de cada espaço visitado. As relações afetivas devem ser o ponto-chave no início do ano letivo, para que as crianças sintam-se seguras e tenham vontade de retornar à escola. Aos poucos, adaptados ao ambiente físico,afeiçoados aos colegas e às prós, as crianças terão maior facilidade em aprender, expor suas dúvidas, participar ativamente das aulas e construir novos saberes.
Cada escola deve planejar com carinho este reinício, pois este momento possivelmente irá repercutir no decorrer de todo o ano letivo.
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Professor: como aproximar os alunos novos

Por Içami Tiba



A maior arte do professor está em conseguir entrosar alunos novos com aos antigos.
Isso pode acontecer em qualquer época do ano quando chega um ou outro aluno por transferência de outra escola, ou de outro turno, mas é muito mais frequente no começo do ano letivo.
Gostamos de mudanças quando elas partem de dentro de nós, dos sonhos, dos projetos, da simples vontade ou até mesmo por uma necessidade, e é partir para o “melhor”. Em sã consciência ninguém deseja piorar de qualidade de vida, não importam os motivos, de se distanciar do seu “bom” e ir para o “ruim”. Estas mudanças geralmente ocorrem por pressões exteriores, não por vontade própria.
Para os migrantes, além dos problemas ou facilidades materiais e psicológicos que têm de enfrentar, há um posicionamento afetivo que pode melhorar ou piorar qualquer mudança: é onde se coloca o conceito: melhor ou pior do que...
Se eu mudo para o melhor que estou, então está tudo bem, o novo fica endeusado. Mas se eu mudo para pior, então está tudo mal, o novo fica demonizado. Repare que este conceito está relacionado com o mundo interior de cada um. Portanto, uma mudança familiar pode agradar uns e desagradar outros. Este conceito leva a uma avaliação do como estava, bem ou mal, antes da mudança.
Quando um aluno vai para uma escola sabidamente pior do que aquela em que estava, é fraco o desejo de se entrosar com o pessoal que já está lá. O professor tem imensa importância neste caso, pois ele lhe é a única referência inicial, mesmo que o transferente não demonstre interesse em se enturmar. Ainda que não se interesse pelos colegas, ele precisará se entrosar. O aluno migrante que sabe que está no novo somente para ser aprovado, e em seguida ir para outra “escola boa”, ele pode considerar-se em trânsito nesta escola “ruim”. Para ele, o “bom” ficou onde estava e estará para onde irá depois de aprovado. Então esta escola é “boa” somente para passar de ano.
Mas há os que deixaram o “bom” porque de fato lá não renderam, de lá foram expulsos ou mais amenamente convidados a se retirarem. Isto significa que esta escola “ruim” tem que ser “boa” para ele poder aproveitar esta chance e aprumar-se nos estudos. Merece um bom trabalho do professor, pois este aluno veio para ficar e não para piorar.
Geralmente quem tem que se adaptar é o aluno novo e não os velhos que lá já estavam, mas o professor tem que ser a sensibilidade para perceber e explorar as trocas viáveis entre eles. E Geralmente os aspectos positivos devem ser ressaltados, pois estes favorecem as aproximações. Se houver uma apresentação formal, com adolescentes maiores, seria uma quebra de gelo muito grande investir um tempo para apresentações mútuas das qualidades. Eu sou Paulo, bom em ... ; Meu nome é José, mais conhecido como Zelão e gosto de música etc.
Se em um grupo de alunos cada um deles recebe uma atenção equânime todos terão seu momento de celebridade. O clima desta apresentação pode parecer um velório ou uma festa. Isto depende do professor, que exige maior rigor e seriedade ou que estimule a criatividade mas que não vire a maior bagunça...
Quanto à matéria vale a pena pesquisar com uma pergunta da matéria do dia: Quem sabe o que é ... Quem não souber, aluno novo ou velho, pergunte a quem sabe, novo ou velho. A explicação do aluno pode ser base para a aula do dia para o professor. Isso nivela os conhecimentos.


Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

DICAS PARA VOLTA ÀS AULAS - NOVA ESCOLA



O site da Nova Escola dá dicas de como organizar a escola para a chegada dos alunos .Confira as atividades que devem pautar as primeiras semanas.
Clicando AQUI você terá respostas para os questionamentos a seguir:


* Antes do início das aulas
Como organizar a semana pedagógica?
De que forma fazer o planejamento anual?
Que informações incluir na ficha de matrícula e como aproveitá-las?
O que incluir na lista de material?
Como preparar a escola para a chegada dos alunos?

* Nas primeiras semanas
Como acolher as crianças na Educação Infantil?
O que fazer para uma boa adaptação no 1º ano?
Que aspectos priorizar na mudança do 5º para o 6º ano?
Como fazer um bom diagnóstico inicial?

VOLTA ÀS AULAS - INTEGRAÇÃO DOS ALUNOS

Roseli Brito


O ano letivo já começou nas escolas particulares e está para iniciar nas escolas públicas. O fato é que o mês de Fevereiro é focado em dois grandes objetivos: Integração dos Alunos e Avaliação Diagnóstica. Neste artigo vamos nos ater ao primeiro objetivo: Integração dos Alunos.
As crianças e jovens, ficam muito apreensivos no retorno das aulas, pois há um sem número de situações que terão que enfrentar, é um misto de expectativas boas e ao mesmo tempo um medo do desconhecido, afinal são novos Professores, novos amigos, nova escola, como serão recebidos? Será que vão gostar ? Inquietações estas que o Professor deve estar atento na volta às aulas.
Por isso, nem pense em já ir entrando na sala de aula enchendo o quadro negro de tarefas, pedindo trabalhos, marcando provas, cobrando isso, cobrando aquilo, enfim, você já será vista como a “ chata da hora” .
Lembre-se, as crianças e jovens, precisam inicialmente de um certo espaço para se expressarem, interagirem, conhecerem o “ novo território”, conhecer você, os novos amigos, a nova escola. Afinal, eles ficaram praticamente quase dois meses de férias, fazendo um sem número de coisas e agora querem compartilhar, precisam disso. Então use esta necessidade de compartilhar ao seu favor, aproveitando para fazer com que todos possam se conhecer melhor e já criar laços de amizade.
Aqui vão algumas dicas simples, separadas por estágios:

- Educação Infantil:
Crianças pequenas choram no primeiro dia de aula, porém o período de adaptação pode durar até uma semana. A mãe fica apreensiva e quer entrar junto, ou muitas vezes acaba levando a criança embora e no dia seguinte a criança chora para não ir para a escola e a mãe cede não levando. Isso faz com que a criança demore muito mais a se ambientar. Para evitar que esse período se alongue além do necessário, é preciso que a Professora e os funcionários de Apoio estejam devidamente orientados a entreter as crianças com muitos jogos e brincadeiras coletivas, afinal nenhuma criança resiste a hora de brincar.
Caso a mãe entre na sala de aula no primeiro dia, deixe-a instruída a incentivar a criança a brincar com os coleguinhas, jamais deixá-la todo o tempo no colo pois isso a impede de interagir mais livremente com os novos amigos e com os brinquedos, e a levar a criança para a escola TODOS os dias.

- Educação Fundamental
Tanto no Fundamental I quanto no Fundamental II as crianças e jovens esperam que os amigos venham chamá-la para brincar ou conversar. Os mais “ descolados” tomam a iniciativa até porque já conhecem quase todo mundo, porém aqueles alunos que vieram de outras escolas sentem-se deslocados, apreensivos e inseguros de abordar esse monte de “estranhos”.
Ao Professor cabe a tarefa de criar várias atividades, sempre coletivas, em forma de gincanas, desafios, jogos, brincadeiras, para quebrar o gelo do grupo.
Outro modo muito eficaz é selecionar dois alunos, para serem os guias desses novos alunos dentro do ambiente escolar, ficando assim incumbidos de mostrar onde é a cantina, os banheiros, o laboratório, enfim todas as dependências da escola, além de ajudar a enturmá-lo no grupo. Assim, cada dois alunos antigos ficam incumbidos de um aluno novo durante um dia, depois faz-se o revezamento passando esse aluno novo, para outra dupla de alunos antigos, até que os alunos novos tenham ficado com todos os alunos antigos.