sábado, 25 de junho de 2011

Quando a Aula dá Errado (por Roseli Brito)


Já parou para pensar em todas as vezes que você preparou as aulas, preocupou-se em pesquisar materiais, escolher um vídeo, um determinado mapa ou gráfico e quando esta aula foi ministrada tudo deu errado ?

A idéia é que os alunos estivessem ávidos por aprender, mostrassem interesse e participassem da aula, mas nada disso aconteceu. Você encontrou alunos apáticos, desinteressados, ou então a grande maioria estava ocupada em ligar o celular, brincar com algum joguinho, ouvir uma música, trocar bilhetinhos, olhar pela janela, prestar atenção ao colega. Na verdade eles estavam muito “ocupados” para prestarem atenção na sua aula.

Mas, o que deu errado ? Bem, temos de analisar qual é a estrutura de uma aula fadada ao fracasso para você conhecer o que precisa ser evitado na próxima vez que for prepará-la.

- Nota 0: Elementos que fazem com que uma aula dê errado:

01. jamais entre na sala de aula despreparado, ou com uma aula preparada no último minuto, saiba que é o maior descaso com os alunos fazer isso,

02. a aula não é para você, por isso jamais seja “verborrágico”, ou seja, não fique falando todo o tempo e só com termos difíceis do aluno entender,

03. não use o tom de voz monótono, sem vibração ou calor. Talvez essa seja a sua 10ª. Turma, e você já está entediado em abordar o mesmo assunto, porém os alunos captam essa vibração,

04. jamais elabore aulas que não dêem espaço para os alunos interagirem, darem opiniões ou fazerem perguntas,

05. não faça do livro didático a sua muleta, você pode, e deve, saber andar sem ele.

06. nunca faça perguntas fechadas do tipo “sim”, ou “não”

07. jamais faça perguntas que dependam de voluntários para responder

08. evite distribuir o tempo em: explicar, fazer exercícios e correção (esse é o modelo clássico da “decoreba”.

- Nota 10: Elementos que fazem com que uma aula dê certo, é quando o professor:

01. elabora a aula adequando-a ao linguajar e expectativas do aluno

02. promove e estimula a interação dos alunos com perguntas abertas e contextualizadas às vivências dos alunos

03. mostra paixão e vibração em suas aulas

04. diversifica as estratégias de ensino e sempre está testando novas práticas de ensino

05. traz o mundo para dentro da sala de aula por meio de jornais, debates, noticiários, músicas, assuntos polêmicos, assuntos inovadores, etc.

06. faz com que o conhecimento da sala de aula tem sentido no mundo fora dela, para que os alunos possam assim, compreender o sentido de estarem aprendendo aquilo

07. tem sempre um plano “B” para quando o vídeo, ou DVD não funcionar

08. mostra-se sempre criativo e proativo em todas as situações

09. tem senso de humor o bastante para rir de si mesmo e rir junto com os alunos

10. por meio de todas as suas aulas, tem a convicção de que entregaram algo realmente significativo e que vai tornar a vida daqueles jovens menos difícil

Dê uma olhada no seu plano de aula de amanhã, levante a estrutura que você enquadrou essa aula, selecione os elementos que a compõem e faça os ajustes que achar necessário. Depois conte para a gente no blog. Compartilhe também as suas idéias para tornar uma aula nota 10..

Brasil ainda tem mais de 13 mil escolas sem luz, segundo Censo Escolar

O Brasil tem pelo menos 13 mil escolas sem energia elétrica ou que funcionam com gerador. O número foi declarado pelas próprias unidades no Censo Escolar do ano passado, que é o mais recente disponível e utiliza dados coletados até março de 2010. O levantamento aponta 13.134 escolas nesta situação.

A maioria (178.779), no entanto, afirmou utilizar as redes públicas de eletricidade. Além disso, 99% das unidades "no escuro" são rurais. São, de acordo com o ministério, 429.805 alunos prejudicados.

O Estado que lidera o ranking de escolas que afirmaram não ter energia elétrica é o Pará, com 3.814, seguido por Bahia (2.490), Maranhão (1.962) e Amazonas (1.358). Se o recorte for feito por regiões, Norte e Nordeste estão no topo. A única unidade da federação sem nenhum registro é o Distrito Federal.

Como o censo é feito com base em autodeclarações, não se podem descartar eventuais erros no preenchimento. Segundo o ministério, o número hoje é ligeiramente menor (13.108), provavelmente por conta de correções nas planilhas. O número, no entanto, não leva em conta casos de roubos de fios de energia elétrica, que vêm se tornando comuns em escolas. UOL

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Refrescando a memória...


Refrescando a memória: No início desse mês, o Ministério da Educação gastou R$ 14 milhões para distribuir livros de matemática com erros grotescos a 37 mil escolas de educação no campo e o problema não foi o gasto com os livros, mas o conteúdo inexato deles, que ensinam que 10-7=4 e que 16-8=6.

Dilma premia vencedores de olimpíada de matemática

A presidente Dilma Rousseff cumprimenta alunos vencedores da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas

Cerca de 500 estudantes de todo o país foram premiados nesta terça-feira (21), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com medalhas de ouro da Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas). A cerimônia começou às 14h e teve a participação da presidente Dilma Rousseff, dos ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia), Fernando Haddad (Educação), Luis Sérgio (Pesca e Aquicultura) e de Luiz Fernando Pezão, governador do Rio de Janeiro em exercício.

Esta é a sexta edição da Obmep, que teve a participação recorde de 19,6 milhões de alunos do ensino fundamental e do ensino médio, de 44,7 mil escolas públicas de quase todas as cidades brasileiras (5.518 municípios, 99,16% do total).

Uma das premiadas do dia foi a deficiente visual Laura Ribeiro Franco, aluna do 9º ano da Escola Municipal Professora Maria da Costa Ferreira, de Senador José Bento (MG). Com 13 anos de idade, ela utilizou um notebook para estudar matemática.

Laura teve a ajuda da mãe, Deise, e da professora de matemática Letícia Gomes na preparação para a prova. Fera nos números, a garota trocou o sonho anterior de ser advogada pelo de se tornar engenheira.

*Com informações da Agência Brasil

ARTIGO : Professor, você é um espelho que se reflete na vida

Por Carla Cinara Luz

Em concordância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) valorizo o ensino focado não apenas no aspecto intelectual do aluno, mas apostando na educação vista a partir da abrangência dos processos formativos que se desenvolvem na vida familiar na convivência humana, no trabalho, movimentos sociais, organizações da sociedade civil e manifestações culturais. Nessa perspectiva, a educação escolar deve vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social conforme a própria lei, tornando fundamental estabelecer nas instituições de ensino, metas a serem efetivadas em sua práxis.
Levar a sério essa proposta é ensinar para além das paredes da escola, criando espaço para ensinamentos éticos, morais e outros de necessidade ao indivíduo enquanto ser social.
Como fazer isso?
O tão conhecido adágio “Faça o que falo e não o que faço” é perfeito enquanto representação do que não é assimilado pelo aprendiz em seu comportamento ou na formação do seu caráter e personalidade. Desde bem pequenos costumamos ser bastante visuais, valorizando mais o que vemos e vivenciamos ao que simplesmente nos dizem. O professor, enquanto espelho, deve preocupar-se em ser modelo vivo, ao invés de mero reprodutor oral de conceitos a serem seguidos, do mesmo modo que é desinteressante os pais tentarem transmitir e ensinar bons valores agindo de modo a colocar em xeque suas condutas.
Adianta dar sermões sobre respeito, caráter, cidadania, solidariedade e etc., e paralelo a isso praticar vandalismo, comprar CDs piratas, avançar sinal vermelho, fazer baderna nas ruas, fingir não ver seu vizinho clamar por ajuda?
A escola, assim como a família, deve colocar-se num lugar de vivência das ações louváveis, para que este cotidiano forme cidadãos mais críticos, participativos, questionadores, preparados para o trabalho, para os estudos posteriores e principalmente para a vida, como a LDB sugere e a sociedade clama.
Convenhamos que é muito medíocre apenas dizer que vivemos num país onde as leis existem, mas não são fato.Na educação, como nos demais âmbitos sociais, o homem é o agente transformador, que optando em ser ativo ou passivo à realidade, dará ou não significância às leis e ao cumprimento delas.
Precisamos estar atentos, somos educadores e nossa postura, ação e intervenção são o nosso referencial e o reflexo disso será assistido na TV e lido nos jornais e demais canais de comunicação daqui a algum tempo.
Pense nisso!

domingo, 19 de junho de 2011

Com quase 3.000 emendas, PNE deve ficar para 2012

Em Brasília O projeto de lei que criará o novo PNE (Plano Nacional de Educação), enviado ao Congresso Nacional no fim de 2010, recebeu 2.919 emendas parlamentares na comissão especial que analisa a matéria na Câmara. O documento irá estabelecer 20 metas educacionais que o país precisa cumprir até o fim da década. O relator da matéria, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), tinha previsão de terminar o relatório em agosto, mas, diante do número recorde de emendas, o texto deve ser concluído em setembro.
Depois da apresentação do relatório, abre-se novo prazo para apresentação de emendas. O presidente da comissão especial, deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), prevê que a tramitação do plano na Câmara seja concluída até novembro, quando o texto será encaminhado ao Senado. Apesar de boa parte das emendas serem repetidas, a comissão discute com o centro de informática da Casa a criação de um software que seja capaz de classificá-las por tema para facilitar a análise por parte do relator. Gastão defende que não deve haver pressa para aprovar o novo PNE, apesar de o plano anterior ter perdido sua validade em dezembro de 2010 e o prazo de implantação do próximo ter começado neste ano.
“Todos os movimentos sociais queriam que o plano fosse aprovado o mais rápido possível, mas essa pressão até já diminuiu um pouco. É um plano que vai mexer com toda a estrutura da educação brasileira, não dá para fazer dessa forma. Temos os problemas de financiamento, por exemplo, que o próprio ministro não conseguiu dizer claramente qual será a solução”, explica Gastão.
A meta de número 20 do plano é uma das mais polêmicas: ela prevê que o país amplie para 7% do PIB (Produto Interno Bruto) o percentual de investimento público em educação – hoje esse patamar é em torno de 5%. Boa parte das emendas querem alterar a meta para 10%, atendendo a uma reivindicação das entidades da área.
Para a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, a questão do PIB é uma “ficção”: não adianta determinar o aumento dos investimentos se o plano não indicar quais serão as novas fontes de recurso. “A participação é tão grande [da apresentação de emendas], mas me preocupo se de fato a gente vai ter um documento com as características de um plano nacional, que não pode entrar no detalhe e querer determinar políticas para Estados e municípios, ele precisa ser mais macro”, afirma.
Ela avalia que o debate é importante e que todas as emendas precisam ser avaliadas, mas defende que o próximo PNE precisa ser factível para que não se repita o que ocorreu no plano anterior, quando a maioria das metas foi descumprida.
“Eu adoraria ter metas com 100% das crianças aprendendo e 100% das crianças na creche, é claro. Mas temos que entender que há um caminho para chegar lá. O plano precisa ser ao mesmo tempo ambicioso e factível”, acredita.
Seguindo para o Senado em novembro, o PNE passará por uma nova rodada de discussões em um ano de eleições municipais. “O PSDB, que é oposição, é muito ativo no Senado, especialmente nos temas de educação. Também temos que conciliar os anseios dos planos com os dos governadores e no Senado há muitos ex-governadores. Ninguém aprova um documento com tanta complexidade em um prazo curto”, avalia Gastão. Uol

Senado aprova inclusão de prevenção do bullying na LDB

Escolas públicas e privadas poderão ter a obrigação de adotar estratégias para a prevenção do bullying. O Projeto de Lei (PLS 228/10), aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado na terça-feira (14), deverá seguir agora para análise da Câmara dos Deputados.
De autoria do senador Gim Argello (PTB-DF), o projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (Lei nº 9.394) e determina que os estabelecimentos de ensino têm a responsabilidade de promover um ambiente escolar seguro e de adotar estratégias de prevenção e combate ao bullying.
Mas é preciso tomar cuidado com o uso indiscriminado do termo. Nem toda briga que ocorre em ambiente escolar pode ser caracterizado como bullying – que é a agressão física ou psicológica – repetitiva e intencional – praticada por um ou mais estudantes contra um colega ou grupo de colegas considerado vulnerável e incapaz de se defender.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Senado quer tornar combate ao bullying obrigatório nas escolas

A Comissão de Educação e Cultura do Senado aprovou um projeto que torna lei o combate ao bullying nas escolas. A sugestão é de que o assunto passe a constar na Lei de Diretrizes e Bases (LDB). O assunto segue para ser estudado pela Câmara.




Se o projeto for aprovado, os estabelecimentos de ensino, públicos ou privados, passarão a ter a incumbência de promover adotar estratégias de prevenção e combate a práticas de intimidação e agressão recorrentes entre os integrantes da comunidade escolar, conhecidas como bullying.
Para o autor do projeto de lei (PLS 228/10), senador Gim Argello (PTB-DF), os efeitos do bullying são deletérios, "causando enorme sofrimento às vítimas" e "a situação é ainda mais grave quando acontece nas escolas, por afetar indivíduos de tenra idade, cuja personalidade e sociabilidade estão em desenvolvimento".
Em sua justificativa, o senador pelo Distrito Federal lembra que o tema, por ser recente, ainda não está previsto na LDB. Para ele, a abordagem nas escolas é necessária, pois o bullying se manifesta de formas diversas, que incluem insultos, intimidações, apelidos pejorativos, humilhações, amedrontamentos, isolamento, assédio moral e também violência física.
O relator da proposta, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), disse que o projeto vem "em boa hora". Ele sugere providências como a capacitação de professores e interação entre educadores, pais e alunos, mas diz que "por se tratar de uma lei geral, válida para todos os sistemas de ensino, não seria adequado descer a detalhes".






* com informações da Agência Senado

Depois de virar hit na internet, professora do RN participa de reunião do Conselho de Educação

A professora ficou conhecida em todo o País pelo depoimento que fez diante de deputados estaduais do Rio Grande do Norte, que foi postado no YouTube e foi visto por cerca de 3 milhões de pessoas em poucos dias.
Acompanhada de outros professores e sindicalistas, ela veio à Câmara defender a destinação de 10% do PIB para a educação. “Atualmente, o Brasil aplica menos de 5% em educação. É por isso que o salário do professor é tão baixo”, diz Amanda. A campanha tem conquistado espaço na internet, colocando a frase #dezporcentodopibja entre as mais vistas no Twitter.
A professora defende que a aplicação dos 10% seja imediata, e não gradual (até 2020), como consta no projeto do Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10), do Executivo. “Há uma indefinição muito grande. A proposta é investirmos 10% até 2020? É muito tempo... A educação tem pressa!”, afirma Amanda. Ela teme ainda que esse plano não seja cumprido, como o da década passada, que estabelecia um maior investimento na área. Uol

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Enem tem quase 5 milhões de inscritos; prazo termina amanhã

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) conta com 4.845.645 inscritos, segundo dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) apurados até a manhã desta quinta-feira (9). Quem se inscrever amanhã poderá pagar a taxa de inscrição, de R$ 35, nas agências do Banco do Brasil.
As provas estão agendadas para 22 e 23 de outubro. As inscrições vão até as 23h59 desta sexta-feira (9), no site http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao.
Segundo dados divulgados sobre as inscrições feitas até a quarta-feira (8), 947.491 alunos da rede pública foram isentos de pagar a taxa automaticamente. Do total das inscrições, 434.345 manifestaram realizar o exame para obter o certificado do ensino médio.
Ao preencher o formulário da inscrição, 2.760.393 declararam que já concluíram o ensino médio, 1.197.371 disseram que irão concluir até o fim deste ano e outros 463.535 concluirão após 2011. Outro dado apontado pelo sistema do Inep é que 3.542.057 inscritos cursam ou cursaram o ensino regular, 389.395 os cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e 32.189, a Educação Especial . Uol

Enem passa a ser obrigatório para estudante solicitar financiamento


Portaria publicada ontem no Diário Oficial da União altera as regras para concessão de financiamento estudantil (Fies) a alunos do ensino superior. Agora, quem tiver terminado o ensino médio a partir de 2010 deverá obrigatoriamente ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para solicitar o Fies.
O regulamento anterior era genérico quanto à necessidade de prestar o Enem. Ele dizia apenas que todo estudante ingressante no ensino superior a partir do primeiro semestre de 2011 precisava ter participado do exame para pedir o Fies. Pelos novos dispositivos, a exigência vale somente para quem concluiu o ensino médio a partir de 2010.
Também podem pedir o financiamento estudantes matriculados em cursos de licenciatura (normal, superior ou pedagogia) que sejam professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrante do quadro de pessoal permanente da instituição pública.
Segundo a portaria, os estudantes interessados no Fies que concluíram o ensino médio antes de 2010 deverão comprovar essa condição à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento, na sua instituição de ensino. Essa regra não vale para quem já possui contrato com o Fies.
As inscrições para o Enem 2011 terminam às 23h59 da sexta-feira. Os interessados devem se inscrever pelo site enem.inep.gov.br. As provas serão aplicadas em 22 e 23 de outubro. A Tarde

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Governo baiano avalia cartilha educativa contra homofobia

No auge da polêmica em torno do kit de combate à homofobia produzido pelo Ministério da Educação (MEC), o governo baiano avalia a possibilidade de utilizar em sala de aula a cartilha “Fala Menino! Igual a tudo na vida, um papo sério sobre sexualidades”. O material, que teve apoio financeiro da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, discute temas relacionados à orientação sexual e homofobia através de desenhos em quadrinhos.
Segundo o autor do gibi, o cartunista Luís Augusto Gouveia, “o material dá ao adolescente homossexual argumentos para que perceba que isso é natural. Queremos distribuí-los nas escolas, fazer debates, a princípio em dez instituições públicas”, afirmou em entrevista ao jornal. Bahia Notícias

Na semana do meio ambiente, a Escola Beatriz recebe iniciativa da Yamana Gold



A Jacobina Mineração e Comércio (JMC), empresa da Yamana, se fez presente na Escola Beatriz Guerreiro M. de Freitas para fazer um trabalho de conscientização em relação à defesa do meio ambiente. Na oportunidade foram distribuidas mudas de plantas.A empresa comemorou recentemente a conquista de mais duas certificações atestando a seriedade e o compromisso da unidade em sua gestão relacionada ao meio ambiente, saúde e segurança.
A Yamana é uma empresa produtora de ouro com sede no Canadá. Produz ouro e áreas em pesquisa e direitos no Brasil, Chile, Argentina, México e Colômbia.

domingo, 5 de junho de 2011

Aprovado fim de taxa de inscrição em vestibular para aluno de escola pública

Alunos que tenham cursado ensino médio em escola pública ou recebido bolsa integral em escola particular poderão ficar isentos da taxa de inscrição no vestibular de universidades federais. É o que prevê projeto aprovado no ultimo dia (2) pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Para ter direito à isenção, o candidato deve ter renda familiar per capita igual a um salário mínimo e meio ou menor do que esse valor.
A proposta foi aprovada em caráter conclusivo, ou seja, só segue para o plenário se houver recurso. Caso contrário, vai direto para apreciação do Senado. Agência Brasil

MEC reconhece erros de diagramação em livro didático e diz que vai investigar

O Ministério da Educação (MEC) e a Controladoria-Geral da União (CGU) vão abrir uma investigação formal para identificar os responsáveis pela envio do material didático destinado à educação no campo que ensina que dez menos sete é igual a quatro. Os livros foram impressos e distribuídos a alunos de escolas multisseriadas, ou seja, de séries diferentes, de escolas públicas da zona rural do país. A portaria será publicada na segunda-feira (6), no Diário Oficial da União.
Em comunicado oficial, o MEC reconhece que “erros de diagramação, editoração e revisão” foram constatados em fevereiro, por especialistas contratados pelo órgão. Com isso, “os professores de educação no campo foram orientados, então, a utilizar somente livros didáticos em suas aulas”.
No entanto, a suspensão do uso do material didático só ocorreu quinta-feira (2), pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, após denúncia do jornal O Estado de S.Paulo, que publicou nessa sexta-feira (3) que foram gastos R$ 13,4 milhões na impressão do material didático com conteúdo errado. Os livros foram distribuídos para cerca de 40 mil classes, que atendem 1,3 milhão de alunos.
No segundo semestre do ano passado foram encontrados erros graves em 200 mil exemplares da coleção Escola Ativa. No total, foram impressos 7 milhões de livros da coleção. A nota oficial minimiza o erro ao afirmar que “o programa Escola Ativa atinge a menos de 1% dos estudantes de escolas públicas de educação básica em todo o país”.
Para analisar o material, o MEC contratou uma comissão de professores universitários que “chegaram à conclusão de que uma nova versão do material de apoio do programa Escola Ativa só poderá ser reutilizada depois de uma discussão com os coordenadores do programa, no próprio MEC”.
Não existe previsão de quando a investigação deve ser concluída, o prazo normal varia entre 30 dias, além de prorrogação pelo mesmo período.Uol

Se escola fosse estádio e educação fosse Copa

Por Jorge Portugal


Passei, nesses últimos dias, meu olhar pelo noticiário nacional e não dá outra: copa do mundo, construção de estádios, ampliação de aeroportos, modernização dos meios de transportes, um frenesi em torno do tema que domina mentes e corações de dez entre dez brasileiros.
Há semanas, o todo-poderoso do futebol mundial ousou desconfiar de nossa capacidade de entregar o “circo da copa” em tempo hábil para a realização do evento, e deve ter recebido pancada de todos os lados pois, imediatamente, retratou-se e até elogiou publicamente o ritmo das obras.
Fiquei pensando: já imaginaram se um terço desse vigor cívico-esportivo fosse canalizado para melhorar nosso ensino público? É… pois se todo mundo acha que reside aí nossa falha fundamental, nosso pecado social de fundo, que compromete todo o futuro e a própria sustentabilidade de nossa condição de BRIC, por que não um esforço nacional pela educação pública de qualidade igual ao que despendemos para preparar a Copa do Mundo?
E olhe que nem precisaria ser tanto! Lembrei-me, incontinenti, que o educador Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação e hoje senador da República, encaminhou ao Senado dois projetos com o condão de fazer as coisas nessa área ganharem velocidade de lebre: um deles prevê simplesmente a federalização do ensino público, ou seja, nosso ensino básico passaria a ser responsabilidade da União, com professores, coordenadores e corpo administrativo tendo seus planos de carreira e recebendo salários compatíveis com os de funcionários do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Que tal? Não é valorizar essa classe estratégica ao nosso crescimento o desejo de todos que amamos o Brasil? O projeto está lá… parado, quieto, na gaveta de algum relator.
O outro projeto, do mesmo Cristovam, é uma verdadeira “bomba do bem”. Leiam com atenção: ele, o projeto, prevê que “daqui a sete anos, todos os detentores de cargo público, do vereador ao presidente da República serão obrigados a matricular seus filhos na rede pública de ensino”. E então? Já imaginaram o esforço que deputados (estaduais e federais), senadores e governadores não fariam para melhorar nossas escolas, sabendo que seus filhos, netos, iriam estudar nelas daqui a sete anos? Pois bem, esse projeto está adormecido na gaveta do senador Antônio Carlos Valladares, de Sergipe, seu relator. E não anda. E ninguém sabe dele.
Desafio ao leitor: você é capaz de, daí do seu conforto, concordando com os projetos, pegar o seu computador e passar um e-mail para o senador Valadares (antoniocarlosvaladares@senador.gov.br) pedindo que ele desengavete essa “bomba do bem”? É um ato cívico simples. Pela educação. Porque pela Copa já estamos fazendo muito mais.

Jorge Portugal é educador, poeta e apresentador de TV. Idealizou e apresenta o programa “Tô Sabendo”, da TV Brasil.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ministério da Educação e Cultura não recolherá livro que 'ensina errado'

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (31) que não exigirá o recolhimento do livro “Por Uma Vida Melhor”, distribuído pelo governo nas escolas públicas, após as polêmicas em torno de parte do seu conteúdo. A obra incentiva professores a aceitarem, por parte de seus alunos, construções incorretas em sala de aula do ponto de vista da gramática vigente, a exemplo de "os livro" e "os peixe", típicas da comunicação oral e informal. Em audiência da Comissão de Educação do Senado, Haddad afirmou que não é possível julgar a obra somente por um trecho isolado.
"Eu não posso fazer uma avaliação de um livro com base em uma frase pinçada", considerou. O ministro fez ainda um duro ataque aos críticos da obra, que, segundo ele, fazem as considerações sem terem lido o livro. "Há uma diferença entre o Hitler e o Stálin que precisa ser devidamente registrada. Ambos fuzilavam seus inimigos, mas o Stálin lia os livros antes de fuzilá-los. Essa é a grande diferença. Estamos vivendo, portanto, uma pequena involução, estamos saindo de uma situação stalinista e agora adotando uma postura mais de viés fascista, que é criticar um livro sem ler", apontou. Bahia Notícias