segunda-feira, 28 de março de 2011

Dicas de Português : Onde e preposições

Por Thaís Nicoleti


Onde, aonde, de onde, para onde, por onde. O que estabelece o uso de cada uma dessas formas é a regência (verbal ou nominal). Em outras palavras, é preciso observar o contexto, as relações entre os termos da oração.

No fragmento abaixo, houve um equívoco no emprego do “onde”: “Os aviões decolaram da base aérea grega de Sue, na ilha de Creta, para onde "em breve" chegarão novos aviões catarianos.”

A palavra “onde”, que, no período em questão, funciona como pronome relativo, retoma a expressão “na ilha de Creta”. A preposição que antecede o “onde” é regida pelo verbo “chegar”, pois os novos aviões chegarão à ilha de Creta. Ora, se os aviões chegarão a Creta, é a preposição “a” (não “para”) que deve anteceder o “onde”. Assim: Os aviões decolaram da base aérea grega de Sue, na ilha de Creta, aonde "em breve" chegarão novos aviões catarianos. Observe-se que a preposição “a” se junta ao “onde”, diferentemente das demais. A preposição “de” pode aglutinar-se ao “onde” (“donde”) ou simplesmente antecedê-lo (“de onde”). Veja alguns exemplos:

Aonde você quer chegar? De onde/ Donde você vem? Por onde você vai passar? Para onde vai este país? Onde vamos parar?

sábado, 26 de março de 2011

Termos da língua inglesa saem da internet e vão parar no dicionário Oxford

Siglas como "OMG" e "LOL", velhas conhecidas de quem utiliza a internet, agora viraram verbetes do dicionário Oxford. A publicação, que tem quatro revisões por ano, incorpora tanto termos vindo da rede quanto termos que surgem nas ruas e acabam tendo ampla utilização.
O editor-chefe de novas palavras do Oxford, Graeme Diamond, explicou como é que uma palavra entra no dicionário, em entrevista para o site da rede de televisão CNN: "É preciso mostrar que a palavra esteve em uso por um bom tempo e, o mais importante: que a palavra é usada e entendida por uma ampla audiência".
Um dos novos termos dicionarizados, "WAG", foi criado por um jornal britânico em 2002 e ficou sem ser usado por quatro anos. Em 2006, com a grande cobertura da imprensa sobre a seleção inglesa, a sigla começou a ser novamente usada e entendida por todos.
Outra possibilidade é a de um termo já existente ganhar um novo sentido: "heart", por exemplo, agora também virou verbo. Isso ocorreu graças àquelas lembranças turísticas de Nova York, em que está escrito "I ♥ NY" . De acordo com o dicionário, essa pode ser a primeira vez que um termo em inglês foi popularizado primeiro por meio de camisetas e adesivos. Uol


Confira termos em inglês que saem da internet e vão parar no dicionário clicando AQUI.

ALFABETIZAÇÃO: 6 práticas essenciais



Conheça as ações para fazer toda a turma avançar, as características das atividades desafiadoras em cada um dos seis tópicos e os equívocos comuns.

1. Identificar o que cada criança da turma já sabe
2. Realizar atividades com foco no sistema de escrita
3. Realizar atividades com foco nas práticas de linguagem
4. Utilizar projetos didáticos para alfabetizar
5. Trabalhar com sequências didáticas
6. Incluir atividades permanentes na rotina


1. Identificar o que cada criança da turma já sabe

O que é

Avaliar o nível de alfabetização e as intervenções mais adequadas para cada aluno. Antes mesmo de entrar na escola, as crianças já estão cercadas por textos, mas o contato com eles depende dos hábitos de cada família. Assim, uma turma de 1º ano vai apresentar uma variedade enorme de saberes, com estudantes pré-silábicos (quando as letras usadas na escrita não têm relação com a fala), silábicos sem valor sonoro (representando cada sílaba com uma letra aleatória), com valor sonoro (usando uma das letras da sílaba para representá-la), silábico-alfabéticos (que alternam a representação silábica com uma ou mais letras da sílaba) e, finalmente, alfabéticos (que escrevem convencionalmente, apesar de eventuais erros ortográficos).

Ações
A atividade de diagnóstico mais comum é o ditado de uma lista de palavras dentro de um mesmo campo semântico (por exemplo, uma lista de frutas) com quantidade diferente de sílabas. Com base nela, é possível elaborar um mapa dos saberes da turma e planejar ações (leia o depoimento abaixo). Também vale usar os resultados das sondagens periódicas para informar os pais sobre os avanços de seus filhos.


Para ler sobre os outros cinco ítens, clique
aqui.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Novo plano de educação custará R$ 80 bilhões, afirma Haddad

O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou hoje (23) que o custo total para o cumprimento das metas do novo Plano Nacional de Educação (PNE) é de R$ 80 bilhões. Segundo ele, a meta de investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, indicado no plano, cobrirá esses gastos.
O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá cumprir até o fim da década. Ontem (22) foi criada na Câmara uma comissão especial para discutir o projeto de lei enviado pelo Executivo. Um dos pontos polêmicos e que deverá ser alvo de emendas é justamente o que define um percentual mínimo para investimento na área. Alguns parlamentares e entidades da sociedade civil querem que o patamar incluído no PNE seja de 10%.
“Se o Congresso entender que é pouco e quiser aumentar [a meta de investimento do percentual do PIB em educação], não vai poder mexer só nela, mas nas outras. Os 2% a mais de investimento público pagam a conta das metas que estão estabelecidas no plano. É uma conta que fecha. O plano não pode ser esquizofrênico, nem recurso de menos para meta demais, nem recurso demais para meta de menos”, defendeu Haddad que esteve na Câmara dos Deputados participando da primeira reunião da Comissão de Educação e Cultura (CEC) deste ano.
Leia reportagem completa clicando AQUI.

STF julga ADIN do Piso Salarial do Magistério na próxima semana

Em reunião com parlamentares da Comissão de Educação da Câmara Federal, dentre os quais o deputado baiano Waldenor Pereira (PT), o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, confirmou a colocação na pauta de julgamentos a Ação Direta de Inconstitucionalidade. Nos estados dos cinco governadores autores do recurso, professores ainda recebem abaixo do piso nacional aprovado pelo Congresso Nacional desde 2008. www.bahianegocios.com.br

segunda-feira, 14 de março de 2011

15 de março - Dia da Escola



A ESCOLA
Paulo Freire
"Escola é...
o lugar onde se faz amigosnão se trata só de prédios, salas, quadros,programas, horários, conceitos...Escola é, sobretudo, gente,gente que trabalha, que estuda,que se alegra, se conhece, se estima.O diretor é gente,O coordenador é gente, o professor é gente,o aluno é gente,cada funcionário é gente.E a escola será cada vez melhorna medida em que cada umse comporte como colega, amigo, irmão.Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.Nada de conviver com as pessoas e depois descobrirque não tem amizade a ninguémnada de ser como o tijolo que forma a parede,indiferente, frio, só.Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade,é criar ambiente de camaradagem,é conviver, é se ‘amarrar nela’!Ora , é lógico...numa escola assim vai ser fácilestudar, trabalhar, crescer,fazer amigos, educar-se,ser feliz."

Aprovados na segunda chamada da 2ª etapa do Prouni devem comprovar informações até o dia 17

Os candidatos a bolsas de estudo pelo Prouni (Programa Universidade para Todos) aprovados na segunda chamada da 2ª etapa de inscrições devem comprovar entre esta segunda-feira (14) e a próxima quinta (17) as informações prestadas às universidades na ficha de inscrição. A relação foi divulgada neste domingo (13):


Consulta ao resultado da segunda chamada da segunda etapa do Prouni


Para certificar-se da veracidade das informações prestadas, a instituição pode solicitar ao estudante a documentação que julgar necessária. Cada uma delas decide o horário em que vai recebê-la.
É facultado às instituições a realização de processo seletivo próprio. Nesses casos, a instituição deve informar previamente os candidatos sobre os critérios de aprovação. Uol

Escola Brasileira no Japão– desespero entre os alunos–terremoto, 8,9 pontos na escala Richter


"Alunos se sentiram tontos e móveis começaram a chacoalhar", diz professor de escola brasileira no Japão.


Alunos de uma escola brasileira no Japão foram obrigados a colocar capacete e ir para o pátio da escola após terremoto de 8,9 pontos na escala Richter que atingiu o país nesta sexta-feira (11/03) Em Toyota, na província de Aichi, os alunos de uma escola brasileira foram obrigados a colocar capacete e ir para o pátio da escola para se proteger de possíveis consequências do forte terremoto que atingiu o Japão nesta sexta-feira. "Alunos começaram a dizer que estavam tontos, mas quando os móveis começaram a chacoalhar, percebemos que era um terremoto", disse à BBC Brasil o professor Daniel Gimenes. "Gritamos para os alunos entrarem embaixo das carteiras e colocarem o capacete. Depois, levamos todos para o pátio", contou. No momento do terremoto, cerca de 90 estudantes estavam na escola. "Muitas crianças choraram e os pais ligaram para a escola para saber se estava tudo bem", lembrou Gimenes. Depois de um tempo, os alunos foram levados novamente para a sala de aula. "Mas veio o segundo tremor e fomos todos para fora novamente." O professor conta que, depois, as aulas continuaram normalmente, mas os alunos foram obrigados a permanecer com os capacetes em sala. Uol

quarta-feira, 9 de março de 2011

MEMÓRIAS ... Um sorriso que me fez chorar

Por Carla Cinara Luz
Ser professora tem me permitido vivenciar experiências ímpares. Lembro carinhosamente de um garotinho tímido, aluno de uma sala vizinha à que eu lecionava. Ele caminhava cerca de quatro quilômetros todos os dias para chegar à escola e fazia o mesmo percurso na volta para casa. Sempre tentei me aproximar dele, mas parecia impossível roubar um sorriso daquele rostinho triste. A verdade é que na sala de aula as professoras achavam que o caso dele era complicado e que certamente tinha “déficit de aprendizagem” (acho que ainda está na moda dizer isso quando os alunos apresentam dificuldade em aprender e nós professores, depois de vários esforços e tentativas não mais sabemos como melhorar tal situação). Coincidia que por vezes voltávamos juntos para casa (até determinado ponto, pois eu residia bem próximo à escola). Eu tagarelava sempre, enquanto ele dizia pouquíssimas palavras. Certo dia me ofereci para almoçar em sua casa, afirmando estar faminta! Após uma pausa silenciosa, o garoto começou a contar as coisas que justificavam seu aspecto físico tão cansado e parte de sua dificuldade em desenvolver sua cognição: contou que não poderia me levar, embora eu fosse legal com ele.Disse que a comida era bastante regrada e que se eu fosse, alguém ficaria sem comer. Citou que seu cardápio há tempos era apenas abóbora, em todas as refeições diárias. Ele me disse o quanto era bom quando seu tio fazia a surpresa de levar leite, para que houvesse a variação do prato, que ao invés de ser abóbora, seria abóbora com leite, quentinho e derretendo na boca! Senti-me envergonhada por ter me oferecido e muito sem graça saí do assunto afirmando que havia sido só uma brincadeira minha. Não lembro exatamente o que passou à minha cabeça naquela época, mas preciso admitir que nada fiz para tentar mudar a realidade daquela criança ou ao menos amenizar a escassez que aquele menino vivenciava. Me envergonho por isso, como me envergonho por até hoje, inconscientemente, tantas vezes atribuir ao meu aluno um déficit que não é dele ou que ao menos ele não tem culpa por carregar. Tenho tentado ter mais cuidado, me esforço em ser alguém melhor, mas ainda assim deixo passar oportunidades de ser mais digna, amável e útil aos meus pequenos e às pessoas que me cercam. Após tantos anos, passei esta semana pelo garoto, vestido numa farda de colégio. Foi rápido, mas ele me olhou e sorriu pra mim. Foi impossível não me emocionar! Lembrar dessa história despertou em mim o desejo de registrá-la aqui. Fico feliz por ele não ter desistido dos estudos, mas, ainda mais feliz fiquei por vê-lo sorrir. Memórias feito essa me possibilitam finalizar dizendo que o bom professor se permite aprender muito mais do que ensina e que a aprendizagem está para muito além da sala de aula, nas ruas e calçadas da vida!

SUGESTÃO DE FILME PARA TRABALHAR O DIA INTERNACIONAL DA MULHER


A Escola, que dentre tantos papéis busca formar cidadãos críticos, não pode deixar de enfatizar em suas salas de aula o “Dia Internacional da Mulher” como marco histórico a ser refletido através de pesquisas, atividades e até projetos relacionados ao tema.
São várias as propostas didáticas cabíveis, entretanto o blog hoje se propõe a sugerir o filme “Mulan”, um dos clássicos da Disney.O filme trata de uma antiga lenda chinesa, onde conta uma emocionante, heróica e bem humorada aventura. A protagonista, que dá seu nome ao título do filme, é uma garota bem diferente das demais da sua época, sendo rebelde aos ditames da sociedade tradicional. Valente e generosa, Mulan se disfarça de homem para ocupar o lugar do seu pai, já ancião, que foi convocado a defender seu país junto ao exército. A garota guerreira persiste em lutar, indo de encontro aos estigmas que podem ser debatidos com os alunos de modo a comparar com a história e evolução da mulher no Brasil e no mundo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Está chegando o CARNAVAL !


O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.


História do Carnaval

O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.
O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região Nordeste do Brasil. Em cidades como Recife e Olinda, as pessoas saem as ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do maracatu.
Os desfiles de bonecos gigantes, em Recife, são uma das principais atrações desta cidade durante o carnaval.
Na cidade de Salvador, existem os trios elétricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região. Na cidade destacam-se também os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi. Suapesquisa.com

MEC finaliza matriz de concurso nacional para professores; prova será em 2012

Dez meses depois do anúncio da proposta, começa a sair do papel a criação da Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente. A ideia do Ministério da Educação (MEC) é aplicar anualmente uma prova para selecionar professores interessados em trabalhar na rede pública. Os resultados serão utilizados pelas secretarias municipais e estaduais de Educação que aderirem ao projeto. A portaria que normatiza o exame deve ser publicada hoje (3) no Diário Oficial da União e a matriz de conteúdos está disponível para consulta pública na internet. A prova será de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Inicialmente, a ideia é que ela fosse aplicada em 2011, mas a primeira edição será no ano que vem, adianta o ministro Fernando Haddad. Logo que a proposta foi lançada, entidades que representam as instituições formadoras de professores e representantes da categoria questionaram o formato e a finalidade do exame. O MEC e o Inep tiveram que sentar à mesa com essas organizações para fechar a matriz e instituir um comitê de governança que dará a palavra final sobre o documento. “A conclusão de vários estudos é de que as provas de concurso, em geral, são mal elaboradas do ponto de vista da seleção de quem vai trabalhar em sala de aula, elas não definem claramente qual é o perfil do bom professor. Nosso trabalho agora é legitimar uma matriz de referência que possa ser usada inclusive por aqueles que que não queiram se valer da prova nacional”, defende Haddad.Segundo o ministro, anualmente cerca de 100 mil professores ingressam na rede pública. Ele acredita que a matriz pode servir de referência para que estados e municípios melhorem seus processos seletivos. “Nosso papel é induzir. Esse trabalho causa impacto na qualidade dos concursos, independentemente da realização da prova nacional. Isso tem impacto para trás, na formação inicial, e para frente, na própria carreira”, diz.Ainda não há previsão de quando a primeira edição será realizada e, segundo Haddad, não há “pressa”. As entidades deverão apresentar sugestões de alteração à matriz até o fim de março. A presidenta do Inep, Malvina Tuttmann, explica que o próximo passo é fazer uma chamada pública para especialistas em educação interessados em formar um banco de itens, já que o Inep não tem questões preparadas para avaliar esse público. “Isso já vai ocorrer paralelamente. Esses profissionais serão qualificados para fazer um exame de grande escala”, aponta. De acordo com o documento, a prova vai avaliar o profissional a partir de três dimensões: profissão docente e cidadania, trabalho pedagógico e domínio dos conteúdos curriculares. Serão exigidos conhecimentos em temas como políticas educacionais, gestão do trabalho pedagógico, além do domínio dos conteúdos como língua portuguesa , matemática, história e artes. Uol

MEC vai liberar R$ 1 bi para prefeituras atingirem piso

O Ministério da Educação (MEC) tem R$ 1 bilhão para repassar a prefeituras que estourarem as contas depois da aprovação do novo piso salarial dos professores, que chegou a R$ 1.187,97. Mas os candidatos aos recursos terão de comprovar ao governo federal que a falta de dinheiro foi causada exclusivamente pelo reajuste. Em 2010, nenhuma prefeitura conseguiu receber a verba. A portaria com as normas sai hoje no Diário Oficial. "Para ter direito a essa complementação, a prefeitura tem de provar que foi o aumento do piso que teve impacto na folha e não outras coisas, como novas contratações, construção de escolas, etc.", explicou o ministro da Educação, Fernando Haddad.
O ministério também exige que o município comprove que cumpre a determinação de aplicar 25% das receitas municipais na educação e tenha em lei um plano de carreira para o magistério. Além disso, apenas municípios de nove Estados - Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí -, que recebem complementação da União no Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), podem pedir os recursos. Da Agência Estado

quarta-feira, 2 de março de 2011

Novo piso de professor é menor que de profissionais com mesmo curso

Quem tem graduação em letras, biologia, química e física consegue remuneração inicial maior fora do que dentro da sala de aula




Apesar do aumento anunciado na semana passada de 15,85%, o novo piso nacional para professores – de R$ 1.187 mensais por 40 horas semanais – é a menor remuneração inicial que profissionais formados em áreas relacionadas às disciplinas escolares podem ter. Se conseguirem trabalho fora da sala de aula, formados em letras, biologia, química e física tem perspectiva de salário inicial maior.
Nas outras áreas de formação de professores, história, geografia, matemática, sociologia, filosofia e pedagogia, o mercado de trabalho fora da escola é quase nulo para quem conclui apenas a graduação. Ainda assim, há uma opção mais rentável do que dar aulas: estudar. As bolsas de mestrado para pesquisadores com dedicação exclusiva, que vão de R$ 1.200 a R$ 1.478, para o doutorado sobem para até R$ 2,5 mil. Ig

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terça-feira, 1 de março de 2011

Corte de R$ 3 bi não afetará programas do MEC, afirma Haddad

O corte de R$ 3 bilhões em despesas discricionárias do Ministério da Educação (MEC), anunciado nesta segunda-feira, 28, pelo Ministério do Planejamento, não afetará os programas da pasta. O ministro Fernando Haddad, que está em Recife para participar da cerimônia de abertura do ano letivo da Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe), reafirmou que as ações previstas serão executadas.
Despesas discricionárias são aquelas em que o governo tem poder de deliberação sobre sua execução, de acordo com as prioridades, podendo ser objeto de contingenciamento. Por exemplo: gastos com diárias, passagens, compra de material e contratação de serviços.
De acordo com o MEC, do total a ser cortado, cerca de R$ 2 bilhões são de emendas parlamentares. A pasta vai analisar quais tipos de despesa terá que cortar para fazer a economia referente ao R$ 1 bilhão restante. O orçamento do MEC previsto para 2011 era de R$ 69 bilhões.Ig

Brasil fica no 88º lugar em ranking de educação da Unesco

O Brasil manteve a mesma posição do ano passado e ficou no 88º lugar de 127 no ranking de educação feito pela Unesco, o braço da ONU para a cultura e educação. Com isso, o país fica entre os de nível "médio" de desenvolvimento na área, atrás de Argentina, Chile e até mesmo Equador e Bolívia.
A classificação foi feita a partir de um índice criado para medir o desempenho das nações em relação a metas de qualidade para 2015 estabelecidas na Conferência Mundial de Educação de Dacar, em 2000.
Entre os objetivos a serem atingidos estão ampliar a educação infantil, universalizar o ensino primário, combater as desigualdades de gênero na área e melhorar a qualidade.
O "Relatório de Monitoramento Global", lançado nesta terça-feira em Nova York, mostra como cada país está se saindo em relação a esses objetivos. O programa de combate ao analfabetismo no Brasil é apontado como um exemplo, embora o país tenha cerca de 14 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever, e os dados mostram que o país é um dos que mais aumentou seus investimentos em educação.
Por outro lado, o documento mostra que o país ainda tem muitas crianças fora da escola (cerca de 600 mil) e que esse número pode subir se a inclusão não for acelerada.

CONFLITOS ARMADOS
O documento da Unesco trata ainda de conflitos armados e mostra que eles tiram 28 milhões de crianças das salas de aula. A situação é agravada porque 21 países gastam mais com a área militar do que com o ensino primário. O texto defende também uma maior ajuda das nações desenvolvidas para combater o problema. Folha.com